BRASIL É PACIENTE
EM ESTADO TERMINAL, DIZ FINANCIAL TIMES.
"Se o
Brasil fosse um paciente hospitalar, os médicos do centro de emergência
diagnosticariam um declínio terminal".
É assim que começa um editorial publicado
ontem pelo jornal britânico Financial Times, apesar da opinião ser atribuída a um
senador petista não nomeado.
O texto cita a perda do grau de investimento pela Standard & Poor's e as previsões sombrias para a economia
brasileira (recessão de 2,55% em 2015 e 0,60% 2016 com inflação de 9,28% neste
ano e 5,64% no próximo, segundo o último
Boletim Focus.
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"Dado o cenário externo duro desaceleração da
China, colapso no preço de commodities e juros mais altos nos Estados Unidos -
o Brasil está sofrendo o começo de um stress econômico extremo", diz o
texto.
Apesar das dificuldades econômicas, o jornal diz que o
estopim para o rebaixamento foi a crise política, com uma presidente pouco querida por
seu partido e pela população somada com deputados mais preocupados em se safar
das investigações da Operação Lava Jato.
Para o PT, não há indício de que Dilma tenha se
beneficiado pessoalmente da corrupção na Petrobras e a falta de popularidade é
motivo insuficiente para derrubá-la: se fosse assim, FHC "também não teria
sobrevivido a seu segundo mandato". - (OPINIÃO: fazem o povo de besta - desconhecem a gatunagem promovia por este câncer de partido)
Além disso, o pós-Dilma veria a substituição de
"um político medíocre por outro", lembrando que a linha de sucessão
também inclui investigados por corrupção como Eduardo Cunha, presidente da
Câmara dos Deputados, e Renan Calheiros, presidente do Senado.
A conclusão do jornal: "é uma situação cada vez mais instável que todo mundo concorda que não pode durar, ainda que não haja um caminho claro de saída".
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