COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.EXCESSIVOS TRIBUTOS.
Nobres:
Somos redundantes em afirmar que o país eleva a sua
carga tributária a cada dia, mesmo considerada como uma das maiores do mundo.
Só basta tentar cobrir o roubo das estatais e de outros setores do governo, o
Ministro da Fazenda, que foi escolhido (“quem sabe”) pela Presidente da
República, para resolver a crise econômica, gerada em sua essência pelo atual
governo, coloca como única alternativa, criar e ou recriar impostos, ao seu
modo natural. Nestes termos, torna-se inacreditável o que ocorre por ação do
atual (dês) governo lulista, na ânsia de se sustentar no planalto, tenta de
toda desordem usurpar as funções do Estado brasileiro de sobremodo permitir que
o indivíduo, por seu trabalho, produza riqueza, gere lucro e crie empregos. E,
em razão do desempenho dessas tarefas, ao poder público cabe financiar-se por
meio dos tributos. Ou consistir em cobrar um “preço” visando a assegurar o
direito de o cidadão exercer direitos. Ocorre, contudo, que o que estamos
assistindo na realidade brasileira atual é a cobrança de um “preço”
manifestamente abusivo pela nossa liberdade. Estamos pagando uma conta
visivelmente desproporcional por aquilo que recebemos de contraprestação do
Estado. E o pior: assistimos a um movimento crescente por meio do qual o Estado
vem transferindo à iniciativa privada a realização de funções que lhe são
próprias, sem, no entanto, reduzir o preço cobrado em contrapartida pela sua
(não) atuação. A saúde privada surge como alternativa ao SUS; as obras públicas
são feitas por meio de parcerias público-privadas; organizações não
governamentais sem fins lucrativos prestam a assistência social negada pelo Estado.
Ou seja, a sociedade já não espera mais pela atuação estatal. No entanto, o
mais paradoxal dessa realidade é que, em vez de falar-se em redução de tributos
pela ausência da atuação estatal direta, fala-se, isto sim, em aumento da carga
tributária. Cogita-se, agora, aumentar o Imposto de Renda. E os problemas, por
exemplo, na segurança pública continuam graves. Passear em qualquer cidade ou
mesmo em lugarejos do nosso Ceará, principalmente à noite é uma temeridade,
embora na ânsia do governo, continua repassando sucessivas estatísticas, que
não refletem a verdade, na ânsia de enganar a população cearense (isentos os bajulares de plantão) que não
é abestado! - Ou seja, - pagamos um preço exorbitante ao Estado pela liberdade
que já não temos mais. Enfim, se o tributo é o preço da liberdade, o certo é
que esse preço não deve ser ilimitado, ao contrário do que parecem pensar
nossos ilustres e “sabidos” governantes.
Antônio
Scarcela Jorge.
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