sábado, 19 de setembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 19 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­.
Scarcela Jorge.

EXCESSIVOS TRIBUTOS.

Nobres:
Somos redundantes em afirmar que o país eleva a sua carga tributária a cada dia, mesmo considerada como uma das maiores do mundo. Só basta tentar cobrir o roubo das estatais e de outros setores do governo, o Ministro da Fazenda, que foi escolhido (“quem sabe”) pela Presidente da República, para resolver a crise econômica, gerada em sua essência pelo atual governo, coloca como única alternativa, criar e ou recriar impostos, ao seu modo natural. Nestes termos, torna-se inacreditável o que ocorre por ação do atual (dês) governo lulista, na ânsia de se sustentar no planalto, tenta de toda desordem usurpar as funções do Estado brasileiro de sobremodo permitir que o indivíduo, por seu trabalho, produza riqueza, gere lucro e crie empregos. E, em razão do desempenho dessas tarefas, ao poder público cabe financiar-se por meio dos tributos. Ou consistir em cobrar um “preço” visando a assegurar o direito de o cidadão exercer direitos. Ocorre, contudo, que o que estamos assistindo na realidade brasileira atual é a cobrança de um “preço” manifestamente abusivo pela nossa liberdade. Estamos pagando uma conta visivelmente desproporcional por aquilo que recebemos de contraprestação do Estado. E o pior: assistimos a um movimento crescente por meio do qual o Estado vem transferindo à iniciativa privada a realização de funções que lhe são próprias, sem, no entanto, reduzir o preço cobrado em contrapartida pela sua (não) atuação. A saúde privada surge como alternativa ao SUS; as obras públicas são feitas por meio de parcerias público-privadas; organizações não governamentais sem fins lucrativos prestam a assistência social negada pelo Estado. Ou seja, a sociedade já não espera mais pela atuação estatal. No entanto, o mais paradoxal dessa realidade é que, em vez de falar-se em redução de tributos pela ausência da atuação estatal direta, fala-se, isto sim, em aumento da carga tributária. Cogita-se, agora, aumentar o Imposto de Renda. E os problemas, por exemplo, na segurança pública continuam graves. Passear em qualquer cidade ou mesmo em lugarejos do nosso Ceará, principalmente à noite é uma temeridade, embora na ânsia do governo, continua repassando sucessivas estatísticas, que não refletem a verdade, na ânsia de enganar a população cearense (isentos os bajulares de plantão) que não é abestado! - Ou seja, - pagamos um preço exorbitante ao Estado pela liberdade que já não temos mais. Enfim, se o tributo é o preço da liberdade, o certo é que esse preço não deve ser ilimitado, ao contrário do que parecem pensar nossos ilustres e “sabidos” governantes.
Antônio Scarcela Jorge.

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