COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.SENSO DO RÍDICULO.
Nobres:
Nós que acompanhamos o dia a dia da política imperativa
da ladroagem em nosso País e que não há novidade em relação às denúncias no
seio do governo sempre acompanhada por segmentos “obliquamente” corruptos, que
veneram e “santificam” o lulismo, (ainda
bem que SS O PAPA, graças aos desígnios de Deus, não é brasileiro) Por essência
apropriada; o governo mandou ao TCU suas justificativas para as pedaladas, mas
elas beiram o ridículo. A defesa alega contra as acusações de que teria
cometido ilegalidades na gestão das contas públicas em 2014, último ano de seu
primeiro mandato. O brasileiro é “um economista” por força de sua situação
expressada na obrigação de servir, que sejam também as atividades escusas, não
tem jeito mesmo! E envolve uma atividade que reflete principalmente no nosso
“bolso”, como foi evidente que o governo gastou o que não podia e lançou mão de
empréstimos mascarados junto a instituições financeiras estatais para cobrir os
rombos que criou – “pedaladas” que o TCU ameaça punir com a desaprovação das
contas do governo, o que, como conseqüência, abriria as portas para um processo
de impeachment. Claro, o governo tem todo o direito de se defender, mas beiram
a zombaria os argumentos que apresenta. Na última peça de contestação
encaminhada ao TCU, O Advogado Geral da União, chega a admitir que, de fato, o
governo teve de lançar mão de “jeitinhos” heterodoxos para fechar as contas
diante do cenário de crise, mas reputou o desequilíbrio orçamentário e o
desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal à imprevisibilidade dos fatores
que causaram a crise. “A realidade econômica evoluiu de maneira imprevisível
para todos os analistas”, disse Adams, para em seguida perguntar: “Quem
projetava um impacto de redução de commodities, aumento do dólar, de mudança do
quadro econômico do jeito que aconteceu no final de 2014?” Feita a pergunta,
explicou: “Foi esta realidade que gerou a necessidade de mudança de meta que
foi acatada pelo Congresso e em 31 de dezembro o governo atendeu à lei”. Nada
mais falso e insustentável. Já há muito tempo, analistas brasileiros e estrangeiros
diagnosticavam os primeiros sintomas que levariam à crítica situação econômica
pela qual o país passa atualmente. Pelo menos desde 2011, o governo começou a
abandonar o tripé macroeconômico ao tempo do governo Fernando Henrique Cardoso
e que garantiu a estabilidade monetária e criou condições para o
desenvolvimento. Durante boa parte do governo Lula, ainda comprometido com a
fase “paz e amor” que a fez ganhar a presidência em 2002, o tripé, embora
cambaleante, foi preservado. Mas, com Dilma dando seqüência a um movimento
iniciado no fim do segundo mandato de Lula, o tripé começou a desmoronar:
gastos maiores e um pouco de inflação não fariam mal a ninguém. Pelo contrário,
se a gastança fosse exacerbada durante o período pré-eleitoral, até poderia
ajudá-la a seguir no Planalto até 2018. Era o desastre anunciado e claramente
delineado pelo mercado prova disso eram as estimativas recolhidas semanalmente
pelo Banco desde abril de 2014, por exemplo, já se previa que o IPCA do ano
passado estaria no teto da meta do BC. Bolas semelhantes foram cantadas ao
longo de 2014 pelos analistas especializados, por mais simples dos correntistas
que prenunciava a continuidade do processo de desmanche dos fundamentos
econômicos, alta dos juros, desvalorização do real e queda da bolsa com o
sucesso de Dilma; e pelos candidatos da oposição Aécio Neves e Marina Silva. Os
avisos foram todos ignorados. Tudo isso mostra que a previsibilidade dos
acontecimentos era evidente, menos para o advogado-geral da União, para quem o
governo foi apenas vítima de surpresas sobre as quais não detinha nenhum
controle, a não ser conseguir que o Congresso mudasse para baixo a meta de
superávit primário depois de o Orçamento de 2014 já ter sido executado, com a
exclusiva finalidade de dar aparência legal ao descumprimento da meta. Para o
advogado, a soma de dois erros produz um acerto, mas houve “imprevisibilidade e
surpresa” é o que vive o brasileiro, com seu emprego em risco, tendo de pagar
mais impostos, assistindo à estagnação do consumo, à queda da produção, à
recessão, ao PIB em baixa neste ano e nos próximos. Em síntese foi um erro de
estratégia do lulopetismo em se eternizar do poder.
Antônio
Scarcela Jorge.
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