quinta-feira, 10 de setembro de 2015

CORRUPTOS OTIMISTAS, PORÉM O POVO PESSIMISTA EM RELAÇÃO AS AÇÕES DO (DÊS)GOVERNO


PESSIMISMO DO BRASILEIRO SOBRE A RENDA AUMENTA EM AGOSTO.


CNI aponta que 57% das famílias alteraram seus hábitos de consumo em função do cenário econômico.


Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 57% dos brasileiros já alteraram seus hábitos de consumo ou planejamento financeiro em função do cenário econômico atual. Em relação à crise financeira internacional, iniciada em setembro de 2008, o resultado é 27 pontos percentuais superior, com base na percepção apurada em março de 2009.

Segundo a pesquisa, 90% afirmam que passaram a pesquisar mais os preços antes das compras. Em busca de preços menores, 77% garantem que mudaram o local das compras. As trocas de produtos por similares mais baratos é um hábito de 72%.
  
Conforme os resultados do levantamento da CNI, 74% das famílias reduziram as despesas da casa porque o dinheiro estava curto. Entre as consequências desta mudança, 63% afirmaram que adiaram a compra de bens de maior valor.
O consumo de 11 entre 13 tipos de bens e serviços teve redução nos últimos 12 meses. As despesas que tiveram maior redução de demanda, segundo os entrevistados, foram as atividades de lazer, restaurantes e carne vermelha.

Trabalho

Além do pessimismo, pouco mais da metade da população acredita que a situação econômica vai piorar nos próximos 12 meses. Os entrevistados revelaram pouco ou nenhum otimismo em relação ao mercado de trabalho. De acordo com o levantamento, 76% se dizem preocupados em ficar sem ocupação, perder o emprego ou ter que fechar seu negócio nos próximos 12 meses.

As famílias em que algum integrante perdeu o emprego apontaram que estão em busca de alternativas de geração de renda. Nos últimos 12 meses, 48% dos brasileiros buscaram trabalho extra. Em 40% dos domicílios, pessoas que estavam fora do mercado de trabalho tiveram que voltar a trabalhar para ajudar com os gastos da casa.

Grupo formado em maioria pelos jovens, 24% dos entrevistados busca qualificação profissional por medo de não conseguir emprego.

Endividamento

A inflação reduziu o poder de compra, avaliam 42% dos entrevistados. Os mais afetados estão no Sul e Sudeste, onde 65% a população garante que sua renda não é mais o suficiente para suas despesas habituais.

Segundo o levantamento, 60% apontam que retração do poder de compra dificultou o pagamento de contas com aluguel, água, luz, telefone, compras do mês, aluguel ou prestações da casa própria.

A maior parte de quem possuiu dívidas, ou 53% desse grupo dos entrevistados, informou que não planejou o endividamento. 
Fonte: Agência Brasil.

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