quarta-feira, 9 de setembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

“TRAPAÇAS DO GOVERNO - O DITO POR NÃO DITO”.

Nobres:
O governo abandonou a idéia da CPMF, mas não desistiu em criar um imposto temporário para, no dizer do ministro da Fazenda, ajudar a fazer a travessia até que o país complete as reformas estruturais e saia da crise. É uma notícia que os brasileiros não esperavam, depois das informações desencontradas da presidente da República com sua própria equipe, em especial o senhor Joaquim Levy. O ministro tem dito nos últimos dias, em entrevistas e encontros com investidores no Exterior, que o Brasil deve fazer o que os países em dificuldades geralmente fazem, ou seja, aumentar impostos, mesmo que temporariamente, para depois desfrutar da estabilidade. O titular da Fazenda reafirma o que vem sendo dito pela presidente, mas corrige uma informação conflitante, que chegou a ampliar o clima de desconfiança dos empresários no governo. Reafirma o ministro que o governo irá perseguir o superávit das contas no próximo ano, e não um déficit, como foi desastradamente anunciado. Baseado nessa meta, em que receitas deverão superar despesas, é que ressurge a idéia do imposto de travessia, mesmo que até agora essa intenção não tenha detalhamento. O setor produtivo e a população em geral, que no fim arcam com os custos dos impostos, devem se preparar para mais uma batalha de cidadania, na tentativa de fazer com que a nova carga tributária dita temporária seja trocada por alternativa, que passe pelo controle de gastos. Impostos provisórios, muitos incorporados à estrutura fiscal, deveriam deixar de ser um recurso fácil para o enfrentamento de desequilíbrios. Os brasileiros esperam mais de um ministro aparentemente fortalecido depois dos desencontros palacianos, para que a sociedade não volte a ser punida pelos erros governamentais em função dos atos escusos provocado pelos últimos governos do “imperialismo corrupto do comandante Lula”.
Antônio Scarcela Jorge.

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