COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
Nobres:
É inegável que a imprensa é proporcionada
informalmente como o quarto Poder, baseado pelo senso de formar conceito no
pleno exercício de sua atividade. Por meio legal consolida as matizes orientadores
para ampliar o leque da democratização de idéias de forma pluralista e
conseqüentemente seguem campos opostos no emaranhado das opiniões. Dentro dessa
premissa que vários segmentos, especialmente o político procuram de várias
formas se agregarem aos meios de comunicação, onde as raízes são estimuladas ao
sair de seu “esplendor”. Dentro dessa força insuperável na conjuntura; foi que
logo assumir o seu primeiro mandato a Presidência da República, Lula recebeu as
primeiras orientações dos corruptos que imediatamente se aliaram a seu governo,
estimulando a visão de que o poder público tem direito de abrir o caixa para
beneficiar “coligados” e perseguir os demais está na origem da mentalidade na
qual viceja o germe da corrupção. Aí estabeleceu a passo largo como principal
meta de seu governo e que desembocou em escândalos como o mensalão e o
petrolão. Por esse raciocínio torto, o dinheiro dos contribuintes pertence ao
governo e aos partidos que o compõem, e não ao Estado, que deveria ser sempre
isento e técnico na aplicação de seus recursos. No caso da imprensa, lembre-se,
o uso técnico de verbas oficiais exige audiências transparentes e que sejam
auditadas ou aferidas de forma independente. Nos últimos anos, José Dirceu foi
um apóstolo da idéia de que o PT precisava estimular uma imprensa que lhe fosse
fiel. O ex-ministro tentou, sem sucesso, criar um jornal que centralizasse a
filosofia geral que deveria imperar nos meios vinculados ao PT. O que ele
conseguiu foi espalhar por uma rede de sites e blogueiros o teor de seus
escritos no Blog do Dirceu e montar uma linha de defesa do partido, segundo
suas idéias diabólicas, estabelecendo uma forma que parece maquiavélica sem
completo racionício. Aí pensam os lulistas, no que tem todo o direito e liberdade,
contanto que não use o nosso imposto para sustentar seus propósitos. Ao colocar
na mira da Lava-Jato sites que subsistem com verbas oficiais, os investigadores
poderão dar sensível contribuição para uma faxina no universo da mídia
chapa-branca que drena prefeituras, governos e estatais Brasil afora.
Financiadores da prática anacrônica de comprar aduladores e se blindar de
críticas, alguns administradores deverão pensar agora duas vezes no uso
político de verbas de publicidade. É generalização total o uso da mídia
comprada direcionada e orquestrada por elementos inescrupulosos que se assentam
como profissionais, usando a falsidade ideológica, através de negociatas
geralmente de político de identidade corrupta, desviando recursos de outras
fontes do erário no sentido de convencer a população principalmente nos
pequenos municípios brasileiros, tentando enganando ou se enganar da força e a
observância do eleitor literalmente decepcionado e não contam com o manjado
“conto do vigário”. Entretanto diversos órgãos da categoria imanados estão lutando
junto ao Congresso, de forte potencial corporativista contra esse pleito,
entretanto, temos por base a sintonia popular diante das questões no sentido
ético (naturalmente, tem que ser assim) rogamos no sentido de tramitar proposta
para dar elemento ao profissional da comunicação, inovando dispositivos que
exigem conhecimentos científicos para quem ostenta formação acadêmica.
Antônio Scarcela Jorge.
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