sábado, 26 de setembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 26 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­.
Scarcela Jorge.

NAÇÃO CORPORATIVISTA.

Nobres:
Estamos mais uma vez estarrecidos não só sobre o governo Dilma que a toda hora discorre sobre o seu plano administrativo sempre encontra a corrupção de seus aliados, estamos nos referindo sobre a escalada do dólar, que tem fechado a cotações nunca antes vistas na história deste país, forçou o governo a apressar a análise dos vetos; sua manutenção, impedindo que a União assuma mais gastos, não deixa de ser uma notícia positiva para segurar a pouca credibilidade internacional que o Brasil ainda tem, depois de ter perdido o grau de investimento da agência Standard & Poor’s. Ao manter os vetos, o Congresso resolveu “consertar” um problema que, em grande medida, foi causado pelo Executivo e o Legislativo, que no auge das hostilidades entre Dilma e o presidente da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha, aprovou uma pauta-bomba com diversos projetos de lei que geravam gastos para o governo federal. Nesse meio tempo, algo mudou a “convicção!) dos parlamentares, especialmente os do PMDB, que são o fiel da balança nas votações do Congresso. E esse algo não é segredo para ninguém: na manhã de quarta-feira, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, entregou a Dilma uma lista: eram os sete nomes indicados pelo partido para comandar ministérios, inclusive pastas importantes como a da Saúde. Ainda que por motivos pouco ou nada republicanos, o Congresso pelo menos deu alguma contribuição “de que ela pede” ao ajuste fiscal ao evitar criar gastos adicionais para o governo. Resta saber quando Dilma Rousseff começará a fazer sua parte. O pacote anunciado na semana passada, como já dissemos, coloca a maior parte do esforço nas costas do contribuinte, e as palavras do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao comentar o resultado da sessão legislativa, não são nada animadoras: “O risco da queda de cada um daqueles vetos era o risco de amanhã ter de entrar no bolso do contribuinte”. (Ao dizer que o risco era o de “ter de entrar no bolso do contribuinte”, que é evidente, que ele (carcará, rir do povo para conciliar ladrões) quando a população em geral é a o único culpada da ladroagem imperativa no que foi chamado para tentar minimizar este desastre) esconde e não o de ter de fazer mais cortes, Levy confirmou qual é o espírito que move o governo e isso no mesmo dia em que o site Contas Abertas divulgou que, em julho deste ano, a quantidade de cargos de confiança no governo federal ultrapassou os 100 mil, dos quais o Planalto se mostra disposto a cortar mero 1%. - Até quando a Presidente Dilma, irá jogar para platéia.
Antônio Scarcela Jorge.

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