COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
NAÇÃO CORPORATIVISTA.
Nobres:
Estamos mais uma vez estarrecidos não só sobre o
governo Dilma que a toda hora discorre sobre o seu plano administrativo sempre
encontra a corrupção de seus aliados, estamos nos referindo sobre a escalada do
dólar, que tem fechado a cotações nunca antes vistas na história deste país,
forçou o governo a apressar a análise dos vetos; sua manutenção, impedindo que
a União assuma mais gastos, não deixa de ser uma notícia positiva para segurar
a pouca credibilidade internacional que o Brasil ainda tem, depois de ter
perdido o grau de investimento da agência Standard & Poor’s. Ao manter os
vetos, o Congresso resolveu “consertar” um problema que, em grande medida, foi
causado pelo Executivo e o Legislativo, que no auge das hostilidades entre
Dilma e o presidente da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha, aprovou uma
pauta-bomba com diversos projetos de lei que geravam gastos para o governo
federal. Nesse meio tempo, algo mudou a “convicção!) dos parlamentares, especialmente
os do PMDB, que são o fiel da balança nas votações do Congresso. E esse algo
não é segredo para ninguém: na manhã de quarta-feira, o líder do PMDB na
Câmara, Leonardo Picciani, entregou a Dilma uma lista: eram os sete nomes
indicados pelo partido para comandar ministérios, inclusive pastas importantes
como a da Saúde. Ainda que por motivos pouco ou nada republicanos, o Congresso
pelo menos deu alguma contribuição “de que ela pede” ao ajuste fiscal ao evitar
criar gastos adicionais para o governo. Resta saber quando Dilma Rousseff
começará a fazer sua parte. O pacote anunciado na semana passada, como já
dissemos, coloca a maior parte do esforço nas costas do contribuinte, e as
palavras do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao comentar o resultado da
sessão legislativa, não são nada animadoras: “O risco da queda de cada um
daqueles vetos era o risco de amanhã ter de entrar no bolso do contribuinte”. (Ao
dizer que o risco era o de “ter de entrar no bolso do contribuinte”, que é
evidente, que ele (carcará, rir do povo para conciliar ladrões) quando a
população em geral é a o único culpada da ladroagem imperativa no que foi
chamado para tentar minimizar este desastre) esconde e não o de ter de fazer
mais cortes, Levy confirmou qual é o espírito que move o governo e isso no
mesmo dia em que o site Contas Abertas divulgou que, em julho deste ano, a
quantidade de cargos de confiança no governo federal ultrapassou os 100 mil,
dos quais o Planalto se mostra disposto a cortar mero 1%. - Até quando a Presidente
Dilma, irá jogar para platéia.
Antônio
Scarcela Jorge.
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