segunda-feira, 14 de setembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

FUGIR DA RESPONSABILIDADE PARA ONERAR O BOLSO DO POVO.

Nobres:
Diante do império corrupto que tomou este caótico governo que em conseqüência gerou crises na área da economia do país e se encontrando diante da situação em que as receitas do setor público estão longe de cobrir despesas ampliadas em boa parte por equívocos gerenciais sérios, forçando o contribuinte a pagar a conta, que já anda alta. Políticos para os quais o Planalto transferiu a responsabilidade de encontrar saídas para cobrir um déficit primário de 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 relutam em ampliar ainda mais a carga tributária. A exigência, entre os mais sensatos, é de que, antes, o Executivo faça sua parte, revendo gasto por gasto e a relevância de cada projeto. Ainda assim, é difícil imaginar que o governo federal consiga R$ 30,5 bilhões sem arrochar ainda mais a sociedade. Artifícios desse tipo vêm sendo adotados com tanta freqüência e facilidade para cobrir rombos gerados por mau gerenciamento que, dos anos 1990 até agora, o peso de impostos, taxas e contribuições no país avançou de 25% para 35% da renda dos brasileiros. O percentual supera o de muitos países conhecidos pelo alto volume de impostos, mas também pela excelência dos serviços prestados pelo Estado à população. No Brasil, a situação é diversa, pois os contribuintes costumam ser punidos com impostos em demasia. E, muitas vezes, ainda precisam pagar para ter direito a educação, saúde de qualidade e mesmo segurança. Além de elevados e sem o equivalente retorno por parte do setor público, os impostos são cobrados sem um mínimo de transparência, a ponto de ninguém saber direito quanto paga. Ainda que se compreenda a difícil situação financeira do país, o tal “remédio amargo”, como costuma ser chamado pelos governantes, só poderia ser tolerado se a população se convencesse de que existe uma contrapartida em redução do tamanho da máquina administrativa e em corte de despesas, que ainda nem se efetivou na área pública.
Antônio Scarcela Jorge.

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