Contrário
à decisão que absolveu condenados por quadrilha no mensalão, Beto Albuquerque
sugere limitar mandatos na Corte.
DECISÃO DO SUPREMO
'CHEIRA MAL', AFIRMA LÍDER DO PSB.
Contrário
à decisão que absolveu condenados por quadrilha no mensalão, Beto Albuquerque
sugere limitar mandatos na Corte.
O líder do PSB na Câmara dos
Deputados, Beto Albuquerque (RS), defendeu ontem alteração no modelo de
indicação dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Albuquerque, um dos
parlamentares mais próximos do pré-candidato do partido à Presidência, Eduardo
Campos (PSB), disse que a decisão da Corte de derrubar condenação por formação
de quadrilha de políticos envolvidos no mensalão "cheira mal".

Para o líder do PSB, a nova
interpretação do Supremo no julgamento "dá a sensação de decepção, de
impunidade".
A indicação dos ministros do
Supremo, a mais alta corte do País, é de competência exclusiva do presidente da
República.

Campanha.
Apesar das críticas do líder na
Câmara, integrantes do PSB dizem que o partido não pretende abordar o tema
mensalão na campanha. "Se alguém tocar no assunto mensalão, não seremos
nós. Nossa campanha, como oposição, será focada em apresentar os problemas do
Brasil e as soluções. Ética não é uma bandeira, como o PT fez no passado, ética
é uma obrigação. A opinião pública é bem informada, faz o seu próprio
julgamento dos fatos", afirmou o primeiro-secretário nacional da legenda,
Carlos Siqueira.

Para o senador Álvaro Dias
(PSDB-PR), a derrubada das condenações pelo crime de quadrilha desgasta e
ameaça a credibilidade do Supremo, especialmente dos nomeados por Dilma.
"Fica claro para a sociedade
que esta não foi uma decisão estritamente técnica, mas política, proferida,
sobretudo pelos (ministros) recém-nomeados por esse governo atual. Isso só
aumenta a irritação da maioria dos eleitores. Não creio que essa decisão de
derrubar a condenação por formação de quadrilha seja favorável para a
candidatura do PT", afirmou o tucano.

Fonte: Agência Brasil.
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