sábado, 15 de março de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO 15 DE MARÇO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

A VIOLÊNCIA SE VINCULA NA CULTURA DA CONVENIÊNCIA.

Nobres:
Não há com excluir a violência padrão inserido nos noticiosos que faz o cotidiano. As “ilhargas” consequentes da nossa sociedade advinda da educação familiar ponto de partida para o mundo exterior que se prepara para um predomínio pernicioso conforme a tendência adquirida de seus pais. Neste aspecto a geração espontânea para elevar a exclusão social. Contanto, sentir-se excluído é não tão somente pertencer à comunidade, é ser um entre milhares de pessoas abandonadas por um Estado com uma “estrutura pervertida” com “segurança, educação e saúde precárias” e, sendo assim, sem motivo para respeitar as leis; daí o principal impulsionador da “quebra de códigos éticos” que se maturam por excelência.  ou seja, a presença socialmente corrompido. Certo é que hoje no Brasil enaltecemos o crescimento do poder de consumo das classes mais desfavorecidas, festejamos o baixo desemprego, com a sensação de prosperidade e desenvolvimento econômico, mas seguimos perplexos com a violência diária. O Brasil vive uma espécie de capitalismo desenvolvimentista selvagem, que no fundo não quer gastar dinheiro com o social, interessando-se pelo lucro a qualquer custo Por causa disso apresenta algumas chaves para entender a violência diária: modernização imperfeita, marca da escravidão e descuido reiterado com a primeira infância. Estudos demonstram que a desestruturação familiar tem papel preponderante no comportamento futuro dos filhos No Brasil, a exclusão social se confunde com a história violenta do país desde a sua origem: população indígena escravizada, seguida da exploração e crueldade com a população negra, abandonada na miséria e impossibilitada de ter uma educação formal após a abolição da escravatura, descaso com os primeiros imigrantes, colonos europeus que chegaram para suprir a falta de mão de obra pela proibição do tráfico de escravos. Hoje, a violência se perpetua na cultura do privilégio, na corrupção política, e no descaso da coisa pública, ou seja, não há um sentimento de união nacional que faça prevalecer o bem comum, um pensamento coletivo, prevalecendo o interesse individual, um salve-se quem puder e um tirar vantagem em tudo ou em instituir instrumentos escusos da banda de políticos.

Antônio Scarcela Jorge.

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