COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
A VIOLÊNCIA SE VINCULA NA CULTURA DA CONVENIÊNCIA.
Nobres:
Não há com
excluir a violência padrão inserido nos noticiosos que faz o cotidiano. As “ilhargas”
consequentes da nossa sociedade advinda da educação familiar ponto de partida
para o mundo exterior que se prepara para um predomínio pernicioso conforme a
tendência adquirida de seus pais. Neste aspecto a geração espontânea para
elevar a exclusão social. Contanto, sentir-se excluído é não tão somente pertencer
à comunidade, é ser um entre milhares de pessoas abandonadas por um Estado com
uma “estrutura pervertida” com “segurança, educação e saúde precárias” e, sendo
assim, sem motivo para respeitar as leis; daí o principal impulsionador da
“quebra de códigos éticos” que se maturam por excelência. ou seja, a presença socialmente corrompido.
Certo é que hoje no Brasil enaltecemos o crescimento do poder de consumo das
classes mais desfavorecidas, festejamos o baixo desemprego, com a sensação de
prosperidade e desenvolvimento econômico, mas seguimos perplexos com a
violência diária. O Brasil vive uma espécie de capitalismo desenvolvimentista
selvagem, que no fundo não quer gastar dinheiro com o social, interessando-se
pelo lucro a qualquer custo Por causa disso apresenta algumas chaves para
entender a violência diária: modernização imperfeita, marca da escravidão e
descuido reiterado com a primeira infância. Estudos demonstram que a
desestruturação familiar tem papel preponderante no comportamento futuro dos
filhos No Brasil, a exclusão social se confunde com a história violenta do país
desde a sua origem: população indígena escravizada, seguida da exploração e
crueldade com a população negra, abandonada na miséria e impossibilitada de ter
uma educação formal após a abolição da escravatura, descaso com os primeiros
imigrantes, colonos europeus que chegaram para suprir a falta de mão de obra
pela proibição do tráfico de escravos. Hoje, a violência se perpetua na cultura
do privilégio, na corrupção política, e no descaso da coisa pública, ou seja,
não há um sentimento de união nacional que faça prevalecer o bem comum, um
pensamento coletivo, prevalecendo o interesse individual, um salve-se quem
puder e um tirar vantagem em tudo ou em instituir instrumentos escusos da banda
de políticos.
Antônio Scarcela
Jorge.
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