sábado, 29 de março de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO 29 DE MARÇO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

DESCRENÇA INTERNACIONAL.

Nobres:
Quase ninguém mesmo não dar importância aos fatos relacionados com a credibilidade internacional do Brasil a cerca de projeção positiva e ou negativa por organismos que se aperfeiçoam pelo padrão de seriedade em todo mundo. Aqui a nossa descendência aculturada só procuram endeusar os “lulas e Dilmas e as Martas suplicys” da vida entre outras figuras que por suas ações corruptas e imorais tornam referencial no mundo entre outros que vão ao encontro a decomposição da família. Como é notório não poderíamos deixar de considerar para nos estabelecer conceitos jamais deixaremos de lado em que os governantes desconhecem um fator de classificação deprimente para o estado de negativismo que o país abre a vasta coleção em alusão. Trata-se se do rebaixamento da nota de crédito internacional do Brasil por uma credencialíssima  agência de classificação de risco a nível mundial é um retrocesso que exige mais do que a reação inconformada da área econômica do governo. É previsível que o Planalto tenha procurado desqualificar a estimativa, com o argumento de que a nota seria inconsistente com as condições da economia e contraditória com o que define como “a solidez e os fundamentos” do país. Mesmo sutilmente desprezados pelo governo os indicadores vêm sendo acompanhados internamente por especialistas em contas públicas e há muito tempo não trazem boas notícias e apenas ratifica a percepção generalizada de que o governo descuidou do controle fiscal e não consegue reorientar a economia para que volte a crescer. A combinação de quase estagnação, de sobressaltos da inflação e de desequilíbrio das contas públicas. Há especial preocupação com um dado recente, referente aos custos das compensações que bancarão as perdas do setor elétrico. Especula-se que os subsídios a serem repassados, na tentativa de evitar um colapso no fornecimento, podem envolver até mesmo aumento de impostos. Interrompe-se com a nova avaliação um período de uma década de elevações atribuída ao Brasil, sempre citado entre as economias com maior potencial de desenvolvimento. Foi pelas virtudes de nação emergente que o país conquistou aos poucos a confiança dos investidores internacionais. Perdê-la agora, quando poderia ampliar a atração de projetos e recursos, é desalentador em todos os sentidos. Mesmo que os mercados não tenham de imediato, reagido negativamente à nova avaliação, há um abalo evidente na imagem do Brasil. Agências de percepção de risco existem para orientar a movimentação dos capitais mundiais e, apesar de falhas pontuais, são consideradas cada vez mais importantes para a compreensão da economia globalizada. Ao tentar refutar a análise, o governo apenas continua se comportando como se estivesse indiferente a uma realidade que preocupa a todos, em especial quem produz. Há indícios de que o descontrole fiscal não é passageiro e de que o país ainda enfrentará, como agravante, os desdobramentos da fragilização da Petrobras, cuja gestão vinha sendo marcada por decisões desastradas. A correção de rumo deve começar pela admissão das autoridades de que os fundamentos da economia não são tão sólidos como o governo apregoa. A imagem do Brasil no Exterior depende de gestos decididos de quem governa e formula as políticas orientadoras das decisões econômicas públicas e privadas, e não de respostas retóricas. Ficou aberto, com esse rebaixamento, que o discurso otimista apresentado pela presidente Dilma em Davos foi insuficiente para conter a desconfiança internacional. O país precisa reagir principalmente para preservar a credibilidade advertida.

Antônio Scarcela Jorge.

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