COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
DESCRENÇA INTERNACIONAL.
Nobres:
Quase ninguém mesmo não dar
importância aos fatos relacionados com a credibilidade internacional do Brasil a
cerca de projeção positiva e ou negativa por organismos que se aperfeiçoam pelo
padrão de seriedade em todo mundo. Aqui a nossa descendência aculturada só
procuram endeusar os “lulas e Dilmas e as Martas suplicys” da vida entre outras
figuras que por suas ações corruptas e imorais tornam referencial no mundo
entre outros que vão ao encontro a decomposição da família. Como é notório não
poderíamos deixar de considerar para nos estabelecer conceitos jamais
deixaremos de lado em que os governantes desconhecem um fator de classificação
deprimente para o estado de negativismo que o país abre a vasta coleção em
alusão. Trata-se se do rebaixamento da nota de crédito internacional do Brasil
por uma credencialíssima agência de
classificação de risco a nível mundial é um retrocesso que exige mais do que a
reação inconformada da área econômica do governo. É previsível que o Planalto
tenha procurado desqualificar a estimativa, com o argumento de que a nota seria
inconsistente com as condições da economia e contraditória com o que define
como “a solidez e os fundamentos” do país. Mesmo sutilmente desprezados pelo
governo os indicadores vêm sendo acompanhados internamente por especialistas em
contas públicas e há muito tempo não trazem boas notícias e apenas ratifica a
percepção generalizada de que o governo descuidou do controle fiscal e não
consegue reorientar a economia para que volte a crescer. A combinação de quase
estagnação, de sobressaltos da inflação e de desequilíbrio das contas públicas.
Há especial preocupação com um dado recente, referente aos custos das
compensações que bancarão as perdas do setor elétrico. Especula-se que os subsídios
a serem repassados, na tentativa de evitar um colapso no fornecimento, podem
envolver até mesmo aumento de impostos. Interrompe-se com a nova avaliação um
período de uma década de elevações atribuída ao Brasil, sempre citado entre as
economias com maior potencial de desenvolvimento. Foi pelas virtudes de nação
emergente que o país conquistou aos poucos a confiança dos investidores
internacionais. Perdê-la agora, quando poderia ampliar a atração de projetos e
recursos, é desalentador em todos os sentidos. Mesmo que os mercados não tenham
de imediato, reagido negativamente à nova avaliação, há um abalo evidente na
imagem do Brasil. Agências de percepção de risco existem para orientar a
movimentação dos capitais mundiais e, apesar de falhas pontuais, são
consideradas cada vez mais importantes para a compreensão da economia globalizada.
Ao tentar refutar a análise, o governo apenas continua se comportando como se
estivesse indiferente a uma realidade que preocupa a todos, em especial quem
produz. Há indícios de que o descontrole fiscal não é passageiro e de que o
país ainda enfrentará, como agravante, os desdobramentos da fragilização da
Petrobras, cuja gestão vinha sendo marcada por decisões desastradas. A correção
de rumo deve começar pela admissão das autoridades de que os fundamentos da
economia não são tão sólidos como o governo apregoa. A imagem do Brasil no
Exterior depende de gestos decididos de quem governa e formula as políticas
orientadoras das decisões econômicas públicas e privadas, e não de respostas
retóricas. Ficou aberto, com esse rebaixamento, que o discurso otimista
apresentado pela presidente Dilma em Davos foi insuficiente para conter a
desconfiança internacional. O país precisa reagir principalmente para preservar
a credibilidade advertida.
Antônio Scarcela Jorge.
Matéria muito realista. Parabéns.
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