Aprovação
de Dilma tem queda de 7 pontos
28.03.2014
Brasília A
popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu no mês de março em comparação a
novembro de 2013, aponta pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. O percentual da
população que avalia o governo Dilma como ótimo ou bom caiu 7 pontos
percentuais, passando de 43% para 36%. Já o percentual de pessoas que confiam
na presidente teve uma redução de quatro pontos percentuais, indo de 52% para
48%.
Já em relação à
forma com que a presidente Dilma governa caiu de 56% para 51%. Com a queda, a
presidente interrompe um ciclo de recuperação da popularidade, que vinha tendo
desde setembro do ano passado.
A pesquisa
CNI/Ibope foi realizada entre os dias 14 e 17 deste mês e entrevistou 2.002
pessoas em 141 municípios no país.
O levantamento,
primeiro realizado pela CNI/Ibope em 2014, focou na avaliação dos brasileiros
sobre o desempenho do governo federal e a atuação de Dilma. A margem de erro é
de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal
Regional Eleitoral, sob o número BR-000 53/2014.
Todos os
indicadores medidos pela pesquisa registraram redução. Segundo a pesquisa, os
entrevistados demonstraram um descontentamento maior com relação às políticas
econômicas, principalmente em relação à inflação e ao desemprego.
O resultado foi
puxado principalmente pelas pessoas que moram em municípios pequenos, com até
20 mil habitantes. Segundo a pesquisa, Dilma também perdeu mais popularidade
entre os jovens de 16 a 24 anos e entre os eleitores com renda familiar mais
alta, que recebem mais de cinco salários mínimos e os residentes no interior.
Motivação
O ministro
Aloizio Mercadante (Casa Civil) afirmou ontem que a queda de popularidade da
presidente Dilma Rousseff é "uma motivação a mais para a gente trabalhar,
trabalhar e trabalhar ainda mais duro para melhorar o Brasil e a vida do nosso
povo".
Ele minimizou o
impacto da sondagem e afirmou que, na mesma época, os ex-presidentes Fernando
Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva tinham percentual inferior. É a
primeira vez que, como ministro-chefe da Casa Civil, Mercadante faz uma
declaração à imprensa. Em meio a uma crises do governo, com a iminente
instalação da CPI da Petrobras no Senado.
Fonte
– CNI/IPOBE.
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