OPINIÃO/LEITOR
– DN.
EDIÇÃO
IMPRESSA – 16.03.2014.
Exploração
Basta à gente prestar atenção que
vai entender a razão de a presidente Dilma ter indicado Luís Roberto Barroso
para o Supremo Tribunal Federal. Uma simples troca de favores. Ele ganha um bom
emprego, e agora defende o Palácio do Planalto. Nesta quinta-feira, o ministro
rejeitou o pedido de liminar na ação de inconstitucionalidade proposta pela
Ordem dos Advogados do Brasil, com base na qual pretendia a correção imediata
da tabela do Imposto de Renda. Isto significa que o governo federal, de um
lado, impõe ao trabalhador medidas como desconto compulsório dos salários dos
trabalhadores e, agora, na hora de restituir o que foi retirado, estabelece uma
correção monetária irreal, abaixo dos níveis da inflação. Tira dos dois lados,
antes e depois. Não bastasse a elevada carga de impostos que os trabalhadores
têm que suportar sob as mais variadas formas, como os vários impostos e taxas
embutidos nos preços de alimentos e outros produtos essenciais, ainda têm que
pagar essa conta. Se fosse num governo chamado neoliberal, que também causou um
rombo imenso no País, até seria compreensível, mas da parte de um governo que
se diz de Partido dos Trabalhadores, é impensável. O crime é ainda maior. Pior
que traição.
José Carlos de Souza
Fortaleza-CE.
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