APÓS ALMOÇO COM EUNÍCIO, CID REAFIRMA INTERESSE DO
PROS EM DISPUTAR O GOVERNO.
O governador frisou que só
deixará o Palácio da Abolição, até o dia 5 de abril, se o irmão Ciro Gomes
decidir se candidatar ao Senado Federal.
Depois do encontro com o senador Eunício Oliveira, que manteve a
indefinição sobre a sucessão estadual, o governador Cid Gomes declarou na noite
desta sexta-feira (28) que a chance de ficar no Governo do Estado é maior do
que a possibilidade de renunciar. Ele também voltou a ressaltar o desejo do PROS de disputar o Governo do Estado. Cid frisou que só
deixará o Palácio da Abolição,
até o dia 5 de abril, se o irmão Ciro
Gomes decidir se candidatar ao Senado
Federal. Entretanto, relatou que Ciro continua demonstrando indisposição
em pleitear o cargo federal.
A afirmação foi feita após a
cerimônia no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na posse dos desembargadores Fernanda Uchôa e Francisco José
Gomes da Silva. Na mesa do evento, estavam o presidente da Assembleia
Legislativa, deputado José Albuquerque (PROS), o senador José Pimentel (PT) e o deputado federal José
Guimarães (PT).
Mais uma vez, Cid Gomes evitou
dar maiores informações sobre o encontro desta sexta-feira com Eunício
Oliveira. Ele informou que o peemedebista deixou claro o interesse de disputar
o Governo do Estado, mas, ao ser questionado se apoiaria o senador, Cid se
desresponsabiliza. “Essa questão será decidida pelos partidos. O PROS também
pleiteia a Governadoria”.
Na última quinta-feira, o
presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque, informou aos deputados
aliados que Cid Gomes ficaria no Governo. “A gente tende a prognosticar o que a
gente deseja”, resumiu Cid, ao ser questionado. Zezinho Albuquerque é um dos pretensos candidatos ao Governo do
Estado e tenta emplacar candidatura com apoio do governador cearense e do seu
arco de aliados.
Após a cerimônia, Cid Gomes
informou que se reuniria, ainda nesta sexta-feira, com o deputado José
Guimarães, que tenta garantir o apoio dos partidos aliados para postular uma
vaga no Senado. Os dois deixaram o TRT no mesmo carro. A orientação da
segurança do Tribunal era tentar impedir que o governador concedesse
entrevistas à imprensa.
Fonte: DN. (POLÍTICA)
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