terça-feira, 25 de março de 2014

FORMALIZADA PRISÃO DO DEPUTADO

 POLÍCIA FEDERAL RECEBE MANDADO DE PRISÃO DO DEPUTADO ASDRÚBAL BENTES

BRASÍLIA – O mandado de prisão do deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) foi assinado pelo ministro Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Superior (STF). No começo da noite desta segunda-feira, a Polícia Federal (PF) confirmou o recebimento do documento, que também foi enviado à Vara de Execuções Penais (VEP), que executará a prisão. Com as comunicações, Bentes pode ser preso a qualquer momento. PF vai tentar prender Bentes ainda hoje. Mas ele só poderá se detido se estiver em algum local público. Se estiver em casa, a polícia terá que esperar até amanhã.

Além disso, o documento que informa que o caso já teve sua análise concluída foi remetido ao Congresso Nacional e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Secretaria Geral da Câmara confirmou que recebeu a comunicação no começo da tarde de hoje. Com isso, o Congresso pode começar a analisar a situação de Bentes, como decidir pela abertura de um processo de cassação de mandato. No TSE, a informação do trânsito em julgado da ação serve para ajustar a situação de Bentes com a Justiça Eleitoral, já que com a condenação ele perde os direitos políticos.

A assessoria do deputado informou que ele chegou em Brasília hoje, às 9h30, e que aguarda a execução do mandado de prisão.
No domingo, o plenário do STF decidiu que não aceitaria recursos à condenação de Bentes, com a maioria dos ministros seguindo o voto de Toffoli, relator da ação, que considerou o envio de embargos de declaração como uma tentativa de protelar o cumprimento de pena. Na sessão, foi determinada a expedição do mandado de prisão e da guia de execução penal para ser cumprida pela Vara de Execução Penal de Brasília.

Bentes foi condenado em 2011 por oferecer cirurgias ilegais de esterilização em mulheres em troca de votos na eleição de 2004 para a prefeitura de Marabá (PA). O deputado foi condenado a três anos, um mês e dez dias de reclusão e cumprirá a pena em regime aberto.

Segundo a denúncia, Asdrúbal participou da compra de votos de 13 eleitoras. Os laudos médicos foram fraudados, para conseguir que os procedimentos fossem pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Agência O Globo.




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