sábado, 15 de março de 2014

CORPORATIVISMO "PAROQUIAL" CE

 CRISE NACIONAL RESPINGA NO CEARÁ

Enquanto a presidente Dilma Rousseff articula as nomeações dos ministérios para conter a crise com a base aliada em nível nacional, no Ceará, o PT ainda deve resolver pendências com aliados. Assim como a disputa para o governo do Estado, que segue indefinida, o pleito para concorrer ao Senado também levanta questionamentos.

Segundo o presidente estadual da sigla, De Assis Diniz, já é de entendimento interno lançar a candidatura do deputado José Nobre Guimarães, para a disputa ao Senado. A tese contraria a pretensão do aliado PCdoB, que defende a reeleição do senador Inácio Arruda.

"É legítimo, por sua história, que Inácio Arruda queira pleitear o cargo de senador, que ele já ocupa por dois mandatos. Da mesma forma, o PT também tem legitimidade e força política para lançar candidatura própria", avalia o deputado Antônio Carlos. "Acho difícil o PT desistir de lançar essa candidatura".

Conforme o pensamento do PT, caso os interesses do PCdoB em nível nacional sejam atendidos, é aberta a possibilidade de os comunistas cederem no Ceará. "O PCdoB é um partido nacional e esse debate acontece a esse nível", pondera Assis Diniz. Ele acrescenta que, no âmbito da reforma ministerial feita por Dilma, o partido "já estava acomodado e contemplado".

Governo

Enquanto o cenário para o governo não é definido, o PT ainda trabalha - oficialmente - com a tese de candidatura única em aliança com o PMDB e o PROS, mesmo com sinais de racha na base. O PMDB aposta na candidatura de Eunício Oliveira e, para o deputado Daniel Oliveira, caso a aliança não prossiga, outros cenários serão avaliados. "É aguardar o sentimento do governador Cid. Temos a ideia primordial de ter o apoio do governador, mas não tê-lo não é um fato que possa tirar a candidatura do Eunício", aponta.

O parlamentar ressalta que o senador tem muita proximidade com a presidente Dilma e com Lula, o que deverá manter a aliança com o PT. "Essa proximidade vai pactuar na questão de uma coligação", defende. "Embora alguns dos petistas estejam fortalecidos com uma bandeira única, nada está firmado e vamos tentar ter uma aliança".

Enquanto Dedé Teixeira (PT) avalia que o cenário eleitoral no Estado precisa de mais tempo para encontrar a melhor situação para os dois partidos, Antônio Carlos (PT) continua a defender a tese da candidatura própria ao Governo.

Fonte: DN.




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