COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
POLÍTICA DESCONSERTADA
Nobres:
Se primeiramente
os políticos tivessem pudor das ações torpes qual estão tomando num verdadeiro
acinte e desprezo pelo povo do país atenderia os reclamos da nossa sociedade em
função da violência causada por marginais menores de 18 anos que não se cabe qualificarem-nos
genericamente em qualquer faixa etária – só são marginais da pior espécie que
ceifam vidas e procedem com os mais variados tipos de delitos. A representação
política especialmente os dos estados, como de costume, imperam pelo lado do
corporativismo comungando pela interação dos valores protegidos pela escada de
poder. A rejeição por parte do Senado da proposta de redução da maioridade
penal atende redes de corporativismo associados aos grupos de organizações
criminosas; ninguém pode contestar. É desleixo; é implicar com a sociedade e
apostar na compra do voto, quando tentam reelege-los. Nesta espécie estamos assistindo
ao fracasso da República em todo o mundo, todos os poderes em todas as esferas
são omissos e corruptos que não atendem a sociedade civil que não suporta mais
tanto descaso. É o rompimento do Pacto Social; rompimento do “Contrato Social”
e, não há contrapartida no pagamento de impostos. Precisamos de outro sistema
político porque a República esta estrangulada “faliu” em todo o mundo. Em nosso País não dá para
continuar com PT e PSDB se confraternizam com o jogo de interesses bem comuns. Precisamos
de novas ideias, de novas cabeças. Estamos mantendo “o status quo” de todos os
corruptos; enquanto isso temos que pagar assistência médica cara para não
morrer na fila do INSS. Não temos educação de qualidade, não incluímos
transporte público adequado, nem segurança e, a corrupção é
endêmica em todo o país. Os mensaleiros do PT foram julgados, condenados e presos e novamente julgados e brevemente ganharam a liberdade, numa alusão ao “filosofo do é, mais não é.” – Tudo é contraditório nestas ações. - Em segundo plano vem a associação conveniente de um segmento que deveria cumprir com a missão de dar orientação a sociedade para feitos conscientes, os que se dizem imprensa, ainda tendo voz na mídia essencialmente corrupta, a grande e a pequena que povoados nos pobres municípios, que pedem “para maneirar as críticas essencialmente fundamentadas, esse elemento não pode dizer ser profissional da mídia, tão somente navega quase afogado em função do “puxa saco” e da conveniência (seriam os primeiros a se inscrever em filiação partidária seja ela qual for tanto que esteja no poder – portanto que elege a sua subserviência, sem méritos e sem caráter) num ofensa ao bom senso do homem médio, do homem trabalhador é uma desonra; uma ultraje a todos nós.
endêmica em todo o país. Os mensaleiros do PT foram julgados, condenados e presos e novamente julgados e brevemente ganharam a liberdade, numa alusão ao “filosofo do é, mais não é.” – Tudo é contraditório nestas ações. - Em segundo plano vem a associação conveniente de um segmento que deveria cumprir com a missão de dar orientação a sociedade para feitos conscientes, os que se dizem imprensa, ainda tendo voz na mídia essencialmente corrupta, a grande e a pequena que povoados nos pobres municípios, que pedem “para maneirar as críticas essencialmente fundamentadas, esse elemento não pode dizer ser profissional da mídia, tão somente navega quase afogado em função do “puxa saco” e da conveniência (seriam os primeiros a se inscrever em filiação partidária seja ela qual for tanto que esteja no poder – portanto que elege a sua subserviência, sem méritos e sem caráter) num ofensa ao bom senso do homem médio, do homem trabalhador é uma desonra; uma ultraje a todos nós.
O ARREFECIMENTO APARENTE DA CORRUPÇÃO.
Quando existe resistência por
parte de elementos aliados ao governo e maioria de seu partido, há uma
tolerância e até solidariedade de segmentos favorável a este tipo de conduta,
principalmente do “mensalão” em que grupos se cotizaram para “criar fundos”
para uma causa vergonhosa (larápio). Essas ações estão sendo fomentada por um
poderoso grupo contra o presidente do STF em que procuram “manobrar segmentos
ideólogos e de populares de conhecimento limitado que em contrapartida procuram
se absorver em programas sociais de cunho eleitoreiro”. Para que estas gestões
não dispensam no erário como principal fonte para reverter em atos escusos (que
a popularidade “traz” como um grande favor que será retribuído com os votos).
Afinal se colima com esses atos corruptos, há, comumente, uma vertente
interpretativa do pensamento político e social brasileiro que é mobilizada para
explicar os casos de malversação de recursos públicos e uma suposta imoralidade
do brasileiro. O problema do patrimonialismo é comumente mobilizado para
descrever a corrupção, tendo em vista a cultura política, a economia, a
política e a sociedade, de acordo com o problema da modernização, do surgimento
das modernas burocracias e da legitimação da política moderna. A incorporação
do conceito weberiano de patrimonialismo, no âmbito de algumas interpretações
do Brasil, normalmente é o foco analítico para o problema da corrupção, os
quais recortarão a fim de compreender o modo como o conceito de corrupção é
construído no contexto das disputas intelectuais do pensamento social e
político brasileiro. É demonstração real da potencialidade corrupta que faz
império no País. Quando se abre o jornal, ou vê televisão, é raro não nos
defrontarmos com escândalos no mundo político. Casos de malversação de recursos
públicos, uso indevido da máquina administrativa, redes de clientelas e tantas
outras mazelas configuram uma sensação de mal-estar coletivo, em que sempre
olhamos de modo muito cético os rumos que a política, no Brasil, tem tomado.
Criam-se, dessa forma, um clamor moral e um clima de caça às bruxas que geram
instabilidade e um muro de lamentações e barreiras a projetos de políticas
públicas. Contudo, apesar dessa sucessão de escândalos no Brasil, existe uma
sensação de impotência por parte da sociedade; a corrupção é tolerada e os
cidadãos ficam apenas aguardando qual será o próximo escândalo que circulará
nos jornais. Essa sensação de mal-estar coletivo com a corrupção cria
concepções de senso comum acerca de uma natural desonestidade do brasileiro. Um
dos traços característicos do senso comum no Brasil é que o brasileiro típico
tem um caráter duvidoso e que, a princípio, não se nega a levar algum tipo de
vantagem no âmbito das relações sociais ordinárias. Por isso, vários
indicadores de confiança apontam o Brasil como um país onde a desconfiança
impera. Para além do senso comum, esse tipo de leitura da realidade social
brasileira converge para termos centrais das interpretações do país e a
produção de conceitos no mundo acadêmico também incorpora esse tipo de visão,
sendo o brasileiro típico um cidadão voltado para seus desejos agonísticos, que
se expressam em formas sociais tais como o jeitinho e a malandragem. Culpa-se,
sobremaneira, nossa herança histórica deixada pelo mundo ibérico, que teria feito
com que o Brasil não conhecesse o processo de racionalização típico do Ocidente
e incorporasse os valores e princípios do mundo protestante, ascético e voltado
para uma ética dos deveres e do trabalho. O projeto de interpretação do Brasil
fornecido pela vertente do patrimonialismo tende a tomar esse pressuposto como
característica antropológica, alicerçado em uma visão muitas vezes derivada de
outras experiências sociais. o problema da corrupção no Brasil a partir da
antinomia entre normas morais e prática social, defendendo a hipótese de que a
prática de corrupção não está relacionada a aspectos do caráter do brasileiro,
mas à constituição de normas informais que institucionalizam certas práticas
tidas como moralmente degradantes, mas cotidianamente toleradas. A antinomia
entre normas morais e prática social da corrupção no Brasil revela outra
antinomia: a corrupção é explicada, no plano da sociedade brasileira, pelo
fosso que separa os aspectos morais e valorativos da vida e a cultura política.
Isso acarreta uma tolerância à corrupção que está na base da vida democrática
pós-1985. Vamos aguardar mais um cotidiano corrupto na certeza de lançar mais,
e mais, uma vez, na impunidade.
Antônio Scarcela Jorge.
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