COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
QUE ESSÊNCIA DE DEMOCRACIA!
Nobres:
Quase todos nós sabemos que a palavra
democracia praticada pelos gregos, o berço civilizatório, constitui-se no
melhor regime que substitui outras formas de governo, não é universal. Nem
todos os países a adotaram, possivelmente por razões culturais. País democrata
por excelência é os Estados Unidos, mas que erra ao pretender impô-la a todos
sem respeitar a vontade política de cada um. Esquecem-se os
americanos que a democracia deve estar inserida nas culturas das sociedades, e
os países têm o direito de não adotá-la. No entanto os verdadeiros direitos
humanos, (não uma organização travestida, que dar proteção a marginais
evidentemente excluindo o cidadão por excelência) obviamente, esses direitos devem
ser sempre respeitados, o que não acontece nos países praticantes de ideologias
fracassadas como Cuba, por exemplo, que escraviza seu povo há mais de 50 anos. Por
exemplo: a cultura japonesa com 5 mil anos é tão consolidada, que Mac Arthur,
interventor no Japão no pós guerra, com todo o seu poder, nada de substantivo
conseguiu no seu esforço para mudá-la, sempre lembrando que o homem se
constitui, em sua plenitude física e mental é e será sempre a base da
sociedade. Na verdadeira democracia existe um equilíbrio entre os direitos e
deveres do cidadão e a justiça eficiente e rápida é responsável pelo sucesso
desta equação. Poucos e raros são os países verdadeiramente democráticos, e não
considero aquelas democracias “faz de conta”, que sob o seu escudo muitas vezes
enganam, até por conveniências políticas. Vamos analisar, por exemplo, a tão
badalada e exaltada democracia brasileira, aliás, um fenômeno que conseguiu
transformar a esquerda radical da década de 60, em “democratas novos”, (tais
como foram os cristãos novos), que se converteram sem sangue nem lágrimas em
emissários da democracia e do Estado Democrático de Direito. Estabelecendo o
contrassenso bem comum neste princípio ideológico, esses senhores ainda têm
como seus gurus os irmãos Castro, que impuseram aos cubanos o pacto da pobreza,
mas que lamentavelmente custou e está custando o sacrifício inútil de
pelo menos três gerações tudo em nome de uma ideologia fracassada. Registramos
também o comportamento de alguns países da América Latina, que tal qual
papagaios usam e abusam da palavra democracia, mas praticam regimes semelhantes
a ditaduras. Exemplificando, a base da democracia reside na defesa dos direitos
humanos de toda excelência. Democracia não existe quando as conquistas
socioeconômicas se conseguem “espezinhando” uma parcela importante da
sociedade. Isto é o que o lulopetismo está aclamando.
Antônio Scarcela Jorge.
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