COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge.
AUSÊNCIA DE PLANEJAMENTO, DESOLAÇÃO
GENERALIZADA.
Nobres:
O
cenário da gestão pública é desalentador neste país em qualquer esfera de
governo. Esta referência pode ser feita independentemente do partido que está comandando
a União o Estado e o Município. Começando, no caso do governo Dilma, que os 39
ministérios instalados na Esplanada custam aos cofres públicos R$ 58,4 bilhões
por ano. Este valor supera de longe o Bolsa Família, que tem um custo total
anual de R$ 24,9 bilhões. A carga tributária elevada e a burocracia, que
dificultam a abertura de negócios privados, acabam por afetar negativamente a
economia e o nível de emprego. Possuímos serviços essenciais com resultados
pífios na área da saúde, educação e infraestrutura. Conforme conhecimento
elevado pela mídia, o Brasil ocupa a vexatória 85ª posição no ranking mundial
do IDH Índice de Desenvolvimento Humano. A população fica desassistida e, como
resultado, as estatísticas retratam o quadro desolador em função dos
“respingos” (que não é de chuva, raro por aqui no Ceará) de atinge
especialmente os gestores dos municípios. Batemos na mesma tecla em elevar uma
ação planejadora efetiva e consolidada. É de conhecimento, que existem planos e
metas, de vez que são programados e, por inicio, fazem festas nos lançamentos
de projetos, que na prática, não passam de papeis abarrotados nas prateleiras
nos paços municipais e que somente aproveitam as “gordas licitações” – os olhos
do prefeito – para a teoria de propostas que estão formatadas. O futuro dos
governos passa, sem dúvida alguma, pela qualificação da gestão,
desburocratização e pela maior preocupação com o desenvolvimento humano no seu
aspecto essencial: saúde, educação. Os atuais prefeitos poderiam qualificar o
debate com propostas consistentes de gestão da coisa pública e desenvolvimento
humano, que sejam aplicados em toda sua essência. Que até agora não ressalvamos
nenhum arremedo neste aspecto. Parece que a esperança está voltada para futuras
gerações. Os que estão aí se concentram firmemente em aliar a corrupção.
Antônio
Scarcela Jorge.
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