Bumlai foi convocado para terça
(1º); dispensa cabe aos deputados, diz Moro.
Preso em Curitiba, pecuarista é
investigado pela Operação Lava Jato.

O empresário está detido em Curitiba desde 24 de
novembro por ser suspeito de ter envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
O
Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) afirmam que Bumlai
utilizou contratos firmados na estatal para quitar empréstimos junto ao Banco
Schahin.
Ele também é suspeito de ter intermediado empréstimo
de R$ 60 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) para o Banco Schahin.
O dinheiro teria sido usado quitar dívidas do
Partido dos Trabalhadores (PT).

A denúncia de que Bumlai tenha agido para viabilizar o
empréstimo do Banco Schahin no BNDE foi feita pelo ex-gerente da Petrobras
Eduardo Musa no depoimento de delação premiada prestado ao Ministério Público
Federal em agosto. O pecuarista e o PT negaram.

“De tal forma, seu deslocamento para Brasília, às custas do Estado, só trará gastos desnecessários à máquina pública e em nada contribuirá para os trabalhos daquela CPI”, diz trecho da petição protocolada pela defesa do pecuarista na Justiça Federal.
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal afirmam que Bumlai utilizou contratos firmados na Petrobras para quitar empréstimos junto ao Banco Schahin. O dinheiro destes financiamentos era destinado ao PT.
O principal empréstimo em investigação na 21ª fase era
de R$ 12 milhões e teve o valor elevado para R$ 21 milhões devido aos
acréscimos.
A dívida, de acordo com o Ministério Público Federal,
foi perdoada, e a irregularidade foi mascarada com uma falsa quitação no valor
inicial do empréstimo.
Em troca, empresas do grupo Schahin conquistaram, sem
licitação, o contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000, ainda conforme
o Ministério Público Federal.
Para justificar ao Banco Central a falta de pagamento,
o banco Schahin efetivou um novo empréstimo em nome de uma empresa do
pecuarista. Foi criado um falso contrato entre o empresário e fazendas do grupo
Schahin.
Fonte: G1 – PR.
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