quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

ALA DO PMDB SÃO ETERNOS GOVERNISTAS

 “DILMISTAS OCASIONAIS” DA FRENTE PMDB. - MINISTRO DO PMDB CRITICA TEMER POR INTERFERÊNCIA NA LIDERANÇA DA CÂMARA.

Leonardo Picciani, aliado do Planalto, foi destituído na semana passada.


Executiva aprovou regra que atinge esforços dele de retomar cargo.


O ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), criticou nesta quarta-feira (16) a interferência do vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, na disputa pelo comando da bancada do partido na Câmara dos Deputados. Na avaliação do ministro, Temer deveria se mantiver "neutro" em um assunto "interno" dos parlamentares.

Segundo Castro, é "óbvio" que Temer agiu em parceria o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para tirar da liderança o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que nos últimos meses se aproximou do Palácio do Planalto. Ele acabou destituído do cargo na semana passada e quem assumiu no seu lugar, com a maioria das assinaturas da bancada, foi o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). 

É claro que o Temer tomou partido. É claro que está francamente trabalhando pela liderança do Leonardo quintão. “Isso aí é mais do que óbvio, não precisa nem eu dizer”, disse Castro após participar de uma audiência pública na Câmara.

E acrescentou: "Não acho saudável. Eu acho que um presidente de partido, mas isso cada um conduz como achar conveniente, mas acho que um presidente de partido, seu primeiro dever, sua primeira obrigação é de ser isento e neutro dentro das disputas internas do partido, mas não sou que vou ensinar o Michel Temer a fazer política. Pelo contrário".


A reportagem procurou a assessoria de Temer para saber se ele comentará as declarações de Castro, e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

Em uma estratégia para tentar retomar o comando, Picciani tem contado com o apoio do Palácio do Planalto. Para garantir o novo aliado, o governo estava articulando nos bastidores para que deputados da base migrassem para o PMDB para ajudá-lo a ter assinaturas suficientes para voltar ao cargo.

O assédio do governo desencadeou o movimento patrocinado por Temer, que resultou em uma resolução aprovada pela Executiva Nacional que restringirá a filiação de deputados federais ao partido. Com a nova regra, todas as novas filiações terão que receber o aval da cúpula da legenda.
Fonte: G1 – DF.


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