COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge DIVERSAS CRISES GERADAS PELO (DÊS) GOVERNO LEVAM O PAÍS A BANCARROTA.
Nobres:
A crise moral, corrupta e conseqüentemente da economia
do governo brasileiro é o reflexo da reação externa em termos de credibilidade.
A forte volatilidade do dólar foi também resultado da manifestação de
sindicatos e congêneres a favor do governo. Ao mesmo tempo em que defendiam a
presidente das críticas da oposição e das os líderes do movimento atacavam a
política econômica. O que deixa nítida a solidão da presidente. Dilma optou por
corrigir os estragos que ela mesma fez na economia, mas não agrada ao PT nem às
centrais sindicais. Nós brasileiros assimilamos a economia numa forma que todos
bastamos ser atualizados aos acontecimentos. Como por exemplo, a mídia divulgou
que alguns bancos mudaram de cenário
piorando todas as previsões. O Bradesco, por exemplo, que previa 0,5% de queda
do PIB, passou a prever 1,5% de recessão. Subiu a estimativa da inflação de
7,5% para 8%, prevê a Selic em 13,5% no fim do ano, e o dólar, entre R$ 2,90 e
R$ 3,10. No mundo inteiro o dólar sobe. O problema é que a volatilidade num
único dia, que levou à máxima de 3,79% de desvalorização para fechar em 2,81%,
prova a existência das razões internas para a mudança do câmbio. Dentro dessas
razões, há muitos indicadores econômicos ruins, mas o que mais tem pesado é a
conjuntura política. A articulação com a base está ruim, a popularidade da
presidente caiu e a atual etapa de pedido de aberturas de inquéritos contra os
políticos aumentou a tensão entre os poderes. Neste quadro, as forças que
sustentam a presidente politicamente demonstram, nas ruas, discordância em
relação à política econômica que se dispõe a tentar pôr em ordem as contas
públicas. A soma de todos esses problemas alimenta a impressão de fragilidade
da presidente antes de completar o terceiro mês do seu segundo mandato. Para
aprovar medidas no Congresso, o governo precisará do apoio da sua base e
capacidade de administrar a coalizão. Não tem tido. Mesmo quando as medidas
dependem apenas do Executivo, como certos cortes no Orçamento, são difíceis de
serem executadas num ambiente conturbado.
Antônio
Scarcela Jorge.
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