COMPASSAS DO
LULISMO.
EMPREENDEM O ROUBO
NA PETROBRAS.
MPF
apresenta denúncia contra o pecuarista Bumlai e mais 10 pessoas.
Empresário
foi preso na 21ª fase da Operação Lava Jato em novembro.
Também foram denunciados Vaccari Neto e ex-funcionários da Petrobras.
O Ministério
Público Federal (MPF) apresentou nesta segunda-feira (14) denúncia
contra o pecuarista José Carlos Bumlai e contra mais 10 pessoas por crimes como
lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, corrupção ativa e passiva. Todos são
suspeitos de envolvimento em crimes investigados pela Operação Lava Jato. Os
procuradores também pediram reparação por danos causados à Petrobras de R$ 53,5
milhões.
A denúncia trata de um esquema de corrupção para
escolha da Schahin Engenharia, em 2009, para o contrato de operação do
navio-sonda Vitória 10.000 pela área internacional da Petrobras. Segundo os
procuradores, o custo do contrato foi de US$ 1,6 bilhão.
- José Carlos Marques Bumlai, pecuarista.
- Salim Taufic Schahin, executivo do Grupo Schain.
- Milton Taufic Schain
- Fernando Schahin
- Maurício de Barros Bumlai
- Cristiane Barbosa Bumlai
- Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras.
- Jorge Zelada, ex-diretor da área Internacional da Petrobras.
- Eduardo Musa, ex-gerente da Petrobras.
- João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT.
- Fernando Soares, lobista.
Bumlai foi
preso na 21ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no dia 24 de novembro.
Desde então está detido na carceragem da Superintendência da Polícia Federal
(PF), em Curitiba. No mesmo local, está detido Nestor Cerveró.
Já Jorge Zelada e João Vaccari Neto estão no Complexo
Médico-Penal, na Região Metropolitana de Curitiba, e Fernando Soares cumpre
prisão domiciliar.
A denúncia.
Os procuradores afirmam que entre outubro de 2006 e
dezembro de 2009, Milton, Fernando e Salim Schahin ofereceram US$ 1 milhão como
propina para Musa, além da quitação de uma dívida de R$ 49 milhões (em valores
corrigidos). Este valor seria uma vantagem indevida em favor do Partido dos
Trabalhadores (PT).
Conforme o MPF, o pagamento da propina foi
intermediado por Fernando Baiano e João Vaccari Neto, atendendo ao pedido de
José Carlos Bumlai e Salim Schahin. O procurador coordenador da Força-Tarefa da
Lava Jato afirma que o pecuarista agia como um operador do PT.
Segundo a investigação, Bumlai fez um empréstimo junto
ao Banco Schahin, que nunca foi pago. O valor de R$ 12 milhões (sem correções)
teria sido usado para quitar dívidas do Partido dos Trabalhadores (PT). Em
troca, Bumlai teria agido para que o Grupo Schahin fechasse o contrato de
operação do navio-sonda Vitória 10.000.
O pecuarista e o Grupo Schahin têm negado as
acusações.
Fonte: G1 –PR.
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