COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge.
LAMA
SOBRE LAMA.
Nobres:
O triste cenário político é de plena associação com o governo lulista e os corruptos
aliados venham coincidir obviamente com a infecta política que estamos
vivenciando neste país. Dão-nos a impressão de que até a natureza se revela
indignada, por lama e, sobre lama dos políticos, parece evocar a idéia de um
espelho desta assombrosa fase que o País está passando. Referimos agora sobre o
lamaçal de Mariana – (MG) que permeia toda a região é o mesmo lamaçal ético com
o qual sofremos inconformados diante de tanta roubalheira, numa coexistência
espúria entre políticos corruptos e a nata empresarial brasileira, que já é
motivo de chacota no exterior. Com o desemprego em alta, mercado parado,
inflação, políticos, banqueiros e empresários envolvidos em corrupção, muito
embora ainda não condenados, que investidor internacional irá apostar num País
em que a crise financeira esbarra na moralidade político-empresarial, é um tanto
duvidoso. Na verdade não temos a tranqüilidade de um dia parar de vez com
artigos ou textos sobre política, corrupção, lama e crime. A questão é moral,
envolvendo a política e o alto escalão empresarial, fazendo da nossa democracia
uma pobre refém dos maus costumes e das negociatas. A imprensa internacional
comenta como o país está sendo vista de fora, como as notícias sobre a
corrupção no Brasil. Sabemos que muita coisa ainda virá. A delação premiada é
sempre uma caixinha de surpresas, move montanhas e jovens banqueiros ambiciosos
num País pobre, desgovernado; um País vítima de seu próprio destino, vez que a
grande maioria da população não consegue ter uma posição política firme, pois
poucos têm acesso à leitura e aos jornais em função do baixo nível educacional.
Resta-nos o Judiciário, portanto, com a intenção do provimento jurisdicional
nas posturas dos magistrados, a de apontar e punir os agentes delituosos.
Alcançado isso, o rio da “pátria educadora” será, enfim, lavado da lama
poluidora e, finalmente, terão lugar os bem-intencionados e os que sonham com
um Brasil de águas claras.
Antônio Scarcela Jorge.
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