Partido só não pediu impeachment
de Lula porque ele era do PT, disse.
Para o governador de SP,
impedimento de Dilma 'não é golpe'.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou
nesta quinta-feira (10) que o processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff iniciado na Câmara dos Deputados precisa ser discutido e voltou a
afirmar que não se trata de "golpe". Para o tucano, o PT era "o
rei do impeachment" quando não estava no governo.
"Eu queria destacar o seguinte: impeachment, eu
vejo muita gente falando de golpe. Não, impeachment não é golpe.
Aliás, o PT
era o rei do impeachment porque ele entrou com pedido de impeachment contra o
Collor, contra o Itamar Franco e contra o Fernando Henrique.
Só não entrou
contra o Lula porque era do PT", disse Alckin ao participar de evento em
Brasília.
"O impeachment é previsto na Constituição
brasileira", concluiu o governador de São Paulo.
Questionado sobre se haveria algum tipo de abuso da
Câmara no processo de impeachment, Alckmin negou.
O ministro Luiz
Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a
formação e a instalação da comissão especial que irá analisar o processo de
impeachment da presidente Dilma até que o plenário da Corte analise o caso.
"Não. Acho que é para estabelecer o regramento,
procedimentos. A Câmara não vai entrar no mérito da questão. O mérito é no
Senado. A Câmara recebe ou não o pedido e ao mesmo tempo o Supremo, se tiver
dúvida, estabelece a regra", explicou o tucano.
Fonte: G1. – DF.
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