quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

VIVENCIANDO A HISTÓRIA DE NOVA-RUSSAS

 HISTÓRICO TESTEMUNHAL
Scarcela Jorge.

PREFEITOS DE NOVA-RUSSAS QUE SE NOTABILIZARAM EM ESTILOS E AÇÕES DIVERSAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO.


O CENTRALIZADOR

1. Artur Pereira de Sousa - (segundo dizem os historiadores pretéritos) - governou o município por três vezes - uma das quais não chegou a assumir em função do Estado Novo. - pautou pelo "conceito" fascista e ditatorial, bem a modo daquela época, cujo lema: propiciar seus adversários - "o prendo e arrebento" e, seus aliados de bem, seja preservar o silêncio. Mesmo assim, conservou-se no poder por mais de três décadas. Entrou para história.

O CARISMÁTICO. (1)

2. Oriel Mota. - Governou o município de 25 de março de 1955 à 31 de janeiro de 1959 - (não completou seu mandato eletivo em função de sua renúncia para assumir a cadeira de Deputado Estadual eleito em 1958) - Foi um líder carismático - governou para os mais pobres - enfrentou com eles os efeitos devastadores da seca de 58, que dizimou parte da frágil economia do município e também levou os efeitos de vidas humanas em conseqüência de pestes e a fome. (estou relatando o que vi quando era menino) - Em razão de seus méritos, foi eleito e reeleito como deputado estadual assumindo a titularidade do parlamento estadual em 1 de fevereiro de 1959 a  01 de fevereiro de 1963 e 1 de fevereiro de 1963 à 31 de janeiro de 1967.


O RÍSPIDO E "MAIS HONESTO."


3. JOSÉ SANTOS MOURÃO - Governou o município, em dois períodos eletivos: - 15 de março de 1971 à 15 de janeiro de 1973 (mandato de 1 ano e dez meses aproximadamente) e de 15 de janeiro de 1977 à 15 de janeiro de 1993 (seis anos) quando não eram desmembrados os distritos de Lagoa de Santo Antônio - Ararendá - Ipaporanga e Sacramento.

ESTILO:
Governou com critério, altivez e austeridade, (com seriedade - coisa rara em nosso meio) realizou obras infraestruturais em todas as áreas de atuação no município. A sua palavra constituiu fator preponderante e de credibilidade. (também desaparecida no contexto político local)

DE DENSIDADE POPULAR. (1)

4. Chico Rosa - governou o município de 01/01/1989 à 31/12/1992. - renovou uma nova época na política de Nova-Russas, após, encerrado o círculo dominante de três décadas. De larga visão política administrativa, empreendedor e idealizador, promoveu a sua característica, governando junto as suas bases populares. Descentralizou a política de urbanização ao construir em parceria com seus entes governamentais - conjuntos habitacionais nas periferias, aliado a setores básicos ambientais: calçamento e energia.
 - (INCLUSO) Como Secretário Chefe de Gabinete (prefeita Iranede Veras) deu segmento ao campus universitário da UVA em convênio celebrado pelo município com essa instituição universitária, que infelizmente “fechou” nesta administração pública! - Fez outras realizações.

DE DENSIDADE POPULAR. (2)

5. Luiz Acácio de Sousa - governou o município por três vezes (1993/96 - 2001/2004 - 2005/2008). Ainda ostenta certa popularidade - realizou obras estruturais: calçamento, praças, implantou em consonância e suporte originários dos recursos intergovernamentais; a política de saneamento da cidade com a ampliação de rede de água e implantação de esgotos, entre outras em destaque.


O CARISMÁTICO. (2)

6. Marcos Alberto Martins Torres. - Estilo carismático atribuído ao antecessor Oriel Mota. Na realidade tem carisma e densidade popular. Governou o município de 01 de janeiro de 2009 a 06 de agosto de 2011. Implantando várias obras estruturais. Teve uma passagem efêmera a frente do governo municipal. Foi cassado pela Câmara Municipal naquela legislatura.




Em tempo: 

- Simplesmente não fui buscar “informações” na história da nossa terra (exceção de Artur Pereira) com o fim de descrever os acontecimentos que evidenciaram o município, como “testemunha” pretérita e do presente. Antecipadamente, lanço as minhas desculpas se houver "desencontro" de datas, que suponho serem corretas. - A minha redação é incontinente; sofri (AVC hemorrágico - com seqüelas irreversíveis) – por conseqüência, não consigo "escrever de próprio punho", mas graças a Deus, digito como única ferramenta “que ele concedeu” para me estabelecer.
Antônio Scarcela Jorge.

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