terça-feira, 8 de dezembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 8 DE DEZEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

ANTEVISÃO POLÍTICA.
LULOPETISMO:

UM GOVERNO QUE VAI CHEGANDO A SEU FINAL

Nobres:
“A que tudo indica” o governo da Presidente Dilma, vai cair, em função de está presente o impeachment de Dilma, se consolidado já se ocupam em avaliar humores, fazerem cálculos e trocarem idéias a respeito daquele que seria o maior evento a marcar o início do século XXI no Brasil. Não é todo dia que se derruba um presidente da República com base na lei. Aqui, apenas um foi derrubado assim, Fernando Collor. Os mais açodados dão por provável que em janeiro ou mais tarde, fevereiro, não chegue ao fim, sem que antes Dilma se despeça do poder pelo bem ou pelo mal. Pelo bem, por meio da renúncia. Com um único dígito de aprovação, largada pelo PT que a detesta e por Lula que passou a rejeitá-la, Dilma pediria as contas. Não vale supor que uma ex-guerrilheira, tendo provado as dores da tortura, seria incapaz de desistir. - Por que não? Ao concordar em suceder Lula, Dilma se dispôs a servir a um projeto compartilhado por um conjunto de forças de esquerdas que jamais haviam chegado ao poder. Provado dele, sim, quando o presidente João Goulart substituiu Jânio Quadros. Desde então estavam na maior fissura para desfrutar do poder novamente. Por isso cavalgaram Lula. E por ele foram cavalgadas. A saída de Dilma por mal se daria mediante iniciativa jurídica em algum dos fronts onde ela encara sérios problemas. Ainda Por mais grave, se somariam ainda as cortes judiciais, o Tribunal de Contas da União que ameaça rejeitar a prestação de contas dela relativas ao ano passado e o Tribunal Superior Eleitoral dirá se ela abusou do poder econômico para se reeleger. Caberá ao Supremo Tribunal Federal julgar qualquer coisa que possa envolvê-la na Operação Lava Jato. Quem disser que sabe o que irá acontecer está mal informado, mas ninguém quer ser pego de surpresa. No Congresso, ruiu a base de apoio ao governo. Cresce no entorno de Dilma mais uma crise, a econômica que atinge diretamente o bolso e sistematicamente todo complexo envolvendo o consumidor o retalho do povo brasileiro, gerando o desemprego e a recessão, que foi provocada pela corrupção encastelada no seu governo e do anterior, onde a religião lulista incorpora todos os atos escusos.  Por esta razão se criou um clima hostil ao ministro Joaquim Levy, da Fazenda, o cérebro do ajuste fiscal. Por sabotado, Michel Temer, o vice-presidente da República, hoje na pratica, não é mais coordenador político do governo. Os partidos que contam analisam suas chances de se dar bem no dia seguinte à queda de Dilma. Por exemplo: No PSDB, o melhor para Aécio seria o impeachment da chapa Dilma-Michel Temer, com a convocação de novas eleições dentro de 90 dias. Com a discrição que o caso requer, ministros de tribunais superiores medem a temperatura entre seus colegas e avaliam as pressões que sofrem. Uma pedra importante no tabuleiro do poder parece confusa. Lula é o nome dela. Nos bastidores petistas, ele atirou forte em Dilma, no governo e no PT, acusando-os de estarem abaixo do volume morto. Recuou quando soube que Dilma poderia deixá-lo aos cuidados do juiz Sérgio Moro. Lula admite que Dilma não tenha mais salvação e ainda cuida de se livrar de processos que estão “a sua porta” por promover atos escusos no decurso de seus dois mandatos (mensalão) e da atual presidente Dilma. (Petrobras). Em síntese, “estimamos” que com a decorrência do tempo, confirmará essas previsões, por serem mais racionais.
Antonio Scarcela Jorge.

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