COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
ANTEVISÃO POLÍTICA.
“LULOPETISMO:
UM GOVERNO QUE
VAI CHEGANDO A SEU FINAL”
Nobres:
“A que tudo indica” o governo da Presidente Dilma, vai
cair, em função de está presente o impeachment de Dilma, se consolidado já se
ocupam em avaliar humores, fazerem cálculos e trocarem idéias a respeito
daquele que seria o maior evento a marcar o início do século XXI no Brasil. Não
é todo dia que se derruba um presidente da República com base na lei. Aqui, apenas
um foi derrubado assim, Fernando Collor. Os mais açodados dão por provável que em
janeiro ou mais tarde, fevereiro, não chegue ao fim, sem que antes Dilma se
despeça do poder pelo bem ou pelo mal. Pelo bem, por meio da renúncia. Com um
único dígito de aprovação, largada pelo PT que a detesta e por Lula que passou
a rejeitá-la, Dilma pediria as contas. Não vale supor que uma ex-guerrilheira,
tendo provado as dores da tortura, seria incapaz de desistir. - Por que não? Ao
concordar em suceder Lula, Dilma se dispôs a servir a um projeto compartilhado
por um conjunto de forças de esquerdas que jamais haviam chegado ao poder. Provado
dele, sim, quando o presidente João Goulart substituiu Jânio Quadros. Desde
então estavam na maior fissura para desfrutar do poder novamente. Por isso
cavalgaram Lula. E por ele foram cavalgadas. A saída de Dilma por mal se daria
mediante iniciativa jurídica em algum dos fronts onde ela encara sérios
problemas. Ainda Por mais grave, se somariam ainda as cortes judiciais, o
Tribunal de Contas da União que ameaça rejeitar a prestação de contas dela
relativas ao ano passado e o Tribunal Superior Eleitoral dirá se ela abusou do
poder econômico para se reeleger. Caberá ao Supremo Tribunal Federal julgar
qualquer coisa que possa envolvê-la na Operação Lava Jato. Quem disser que sabe
o que irá acontecer está mal informado, mas ninguém quer ser pego de surpresa.
No Congresso, ruiu a base de apoio ao governo. Cresce no entorno de Dilma mais
uma crise, a econômica que atinge diretamente o bolso e sistematicamente todo
complexo envolvendo o consumidor o retalho do povo brasileiro, gerando o
desemprego e a recessão, que foi provocada pela corrupção encastelada no seu
governo e do anterior, onde a religião lulista incorpora todos os atos escusos. Por esta razão se criou um clima hostil ao
ministro Joaquim Levy, da Fazenda, o cérebro do ajuste fiscal. Por sabotado,
Michel Temer, o vice-presidente da República, hoje na pratica, não é mais
coordenador político do governo. Os partidos que contam analisam suas chances de
se dar bem no dia seguinte à queda de Dilma. Por exemplo: No PSDB, o melhor
para Aécio seria o impeachment da chapa Dilma-Michel Temer, com a convocação de
novas eleições dentro de 90 dias. Com a discrição que o caso requer, ministros
de tribunais superiores medem a temperatura entre seus colegas e avaliam as
pressões que sofrem. Uma pedra importante no tabuleiro do poder parece confusa.
Lula é o nome dela. Nos bastidores petistas, ele atirou forte em Dilma, no
governo e no PT, acusando-os de estarem abaixo do volume morto. Recuou quando
soube que Dilma poderia deixá-lo aos cuidados do juiz Sérgio Moro. Lula admite
que Dilma não tenha mais salvação e ainda cuida de se livrar de processos que
estão “a sua porta” por promover atos escusos no decurso de seus dois mandatos
(mensalão) e da atual presidente Dilma. (Petrobras). Em síntese, “estimamos” que
com a decorrência do tempo, confirmará essas previsões, por serem mais
racionais.
Antonio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário