APÓS MANOBRAS DE CUNHA, GRUPO PRÓ-IMPEACHMENT TEM
MAIORIA NA COMISSÃO.
Apesar
da derrota, governo ainda se mostra confiante na base para barrar o processo no
plenário da Casa.
A escolha da chapa que vai compor a comissão especial
do impeachment, na Câmara dos Deputados, foi marcada por muita confusão na
noite de ontem no plenário da Casa. Bate-boca, empurra-empurra, quebra de urnas
e agressões verbais deram o tom do dia que teve como resultado a derrota
governista na primeira batalha do processo de impedimento da presidente Dilma
Rousseff (PT).
O presidente Eduardo Cunha (PMDB), após adiar a
votação e compor uma lista avulsa com a oposição, não considerou os
questionamentos de diversos parlamentares e optou pelo voto secreto na eleição
das duas chapas concorrentes, o que deu margem para infidelidades de
parlamentares teoricamente governistas. Por 272 votos contra 199, a oposição
obteve uma surpreendente vitória para indicação dos integrantes da comissão.
Com 39 nomes, em tese pró-impeachment, já garantidos nas indicações, o governo
deverá trabalhar hoje para indicar os nomes restantes na eleição suplementar.
Na comissão, com maioria oposicionista, o governo
começa a disputa já em desvantagem. A chapa alternativa foi criada após união
entre dissidências governistas com o apoio da oposição.
O governo, agora, quer levar a plenário o mais rápido
possível a votação de instalação do impeachment, já que tem, pelo menos
momentaneamente, os votos para barrar a deflagração do processo. A velocidade
dos trâmites, no entanto, vai se dar ao sabor dos interesses da oposição, que
terá o comando da comissão.
Reações.
Derrotado
na votação, o governo partiu para o ataque. Líder do governo, o deputado José
Guimarães (PT) criticou em plenário o que chamou de “armação política”. “É uma
votação que eu acredito que o Supremo irá reverter isso. É evidente que houve
uma armação política, um conluio, e não podemos pactuar com isso”, argumentou.
Pela oposição, Mendonça Filho (DEM) defendeu o
processo de eleição da comissão. “A eleição está respaldada no regimento em
dois artigos. Eleição se dá por voto secreto para impedir a barganha e a
intimidação”.
O STF COM VELOCIDADE “BARROU” O RESULTADO ACIMA EXPOSTO, CONTRARIANDO A LENTIDÃO DA JUSTIÇA e pt.
Fonte: - várias agências.com
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