COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
GOVERNO SEM FORÇA MORAL PARA ARGUIR TODAS AS QUESTÕES EM SE TRATANDO DE AÇÕES CORRUPTAS.
Nobres:
O Brasil ético percorre com velocidade para resgatar a
governabilidade através das ações cabíveis das instituições do Estado
brasileiro, a frente dos políticos corruptos encastelados no poder. Em destaque
os de alto coturno e baixa honorabilidade, ainda não surpreendidos pela polícia,
estão de cabelo em pé. Nem dormem direito na madrugada, pois que a polícia os
surpreende no romper da aurora, levando-os por diante, de modo voluntário ou
coercivamente. A prisão do senador Delcídio do Amaral do PT e líder do governo
no Senado que gozava de passe livre nos ambientes governamentais, demonstra que
o cerco está apertando. A safadagem ainda não contemplada com o “vale - prisão”
treme tremido. Se há quem não brinque em serviço é a turma da Lava Jato. É
exasperante e revoltante. A cada dia, invariavelmente, um escândalo aqui outro
acolá e ainda há gente que se ufana de que nunca antes na história desse país
se investigou tanto. Aliás, quem assim se expressa não tem mais a mínima
condição moral de dizer algo que seja considerado, tamanha sua insensatez. O
curioso, porém, é que estas investigações geradas, e que aumentam o custo
Brasil, inclusive, recaem, quase que unicamente, em gente de um mesmo grupo
político, ou próximo dele, e que há muito deveria ter sido extirpado da vida
brasileira. Há formas mais factíveis de reverter a utopia em realidade e dar,
ao povo brasileiro, o direito de voltar a sonhar sem ter que conviver com tanto
cinismo e desfaçatez. Temos a sensação de que os 365 dias passam cada vez mais
rápido. Em 2015, além da impressão de que distância entre o Carnaval e o Natal
ficou mais curta, o sentimento de estranheza vai além. Parece que chegamos ao
fim de mais um ano e demos um enorme passo para trás, tendo de conviver com
questões que poderiam ter sido superadas ainda no século passado. Como
acreditar em um 2016 melhor se a cada dia temos reforçada a convicção de que a
metástase da corrupção parece não ter poupado quase nenhum político. Continua o
imperativo da mentira para justificar o injustificável. Prefeitos do intrerior
mentrem com frieza e calculistas como se fossem marginais comuns. Riem do povo
no momento, não sabendo que são alvos de investigações e que certamente
desaguará em “tragédias” para eles. É só questão de meses. O imperativo
corrupto é deveras evidente.
Antonio
Scarcela Jorge.
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