SAÍDA PARA CRISE PASSA POR DIÁLOGO ENTRE LULA E FHC, DIZ MARINA
SILVA.
Ex-senadora classificou de 'caos'
atual situação política do país.
Ela voltou a defender afastamento
de Cunha da presidência da Câmara.
Terceira colocada nas eleições de 2010 e 2014, a
ex-senadora Marina Silva (Rede - AC) afirmou em entrevista ao G1
que a saída para a atual crise política exige diálogo entre os ex-presidentes
da República Fernando
Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio
Lula da Silva (PT).
Para ela, se na época em que governaram, os dois
negociaram com lideranças polêmicas a fim de garantir a governabilidade, eles
têm condições de dar uma trégua às divergências pessoais para ajudar o país a
superar as dificuldades.
Segundo a ex-ministra do Meio Ambiente, pela história
e pela trajetória, Lula e FHC têm força para frear o agravamento da crise
política desencadeada na última campanha presidencial. Marina afirma que a
polarização entre PT e PSDB está "fazendo um mal tremendo" para o
Brasil.
"Está na hora de o presidente sociólogo e o
presidente operário conversarem. Se foi possível Fernando Henrique conversar
com ACM, se foi possível Lula conversar com José Sarney, Fernando Collor, Renan
Calheiros, Jader Barbalho e Eduardo Cunha, por que não é possível conversarem
dois ex-presidentes da República para que possamos viver os últimos suspiros da
polarização?", questionou a ex-senadora.
Na opinião de Marina, o país está perdendo grandes
oportunidades por causa do "atraso" na política. "Ex-presidentes
estão aí para assumir o papel de ex-presidentes e ajudar o país a sair do
caos", declarou.
A ex-senadora afirmou que a instabilidade política tem
contaminado a economia, afastando investidores. Para ela, há pessoas que estão
trocando o futuro do país "por causa de uma eleição".
"As pessoas estão brincando. Qual é o investidor
que vai olhar para uma situação como essa e vai achar que é sério investir no
Brasil?", indagou.
"O que está acontecendo é que as pessoas estão
trocando o futuro do Brasil por causa da próxima eleição. E não se troca o
futuro de uma nação por causa de uma eleição", complementou.
A declaração do tucano ocorreu um dia após o jornal
"Folha de S.Paulo" publicar reportagem informando que Lula havia
autorizado interlocutores a procurarem assessores do ex-presidente tucano para
que fosse articulada uma conversa entre os dois.
Apesar das recentes desavenças entre Lula e FHC,
Marina Silva destacou que um eventual encontro entre eles não seria visto como
um "pacto de impunidade", mas sim um "pacto de
responsabilidade".
"Não é ninguém ir conversar para dizer: 'olha,
estou aqui vergando a sua coluna'. Não, é um diálogo mesmo. O PSDB decidiu
agora que vai votar a DRU. Enfim, é a proposta deles. É incoerente não
votar", defendeu a ex-senadora.
Ela se referia à
manifestação dos tucanos de que, em prol da “governança”, votarão a favor da
proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a permissão para que a
União utilize livremente parte dos recursos do Orçamento, a chamada
Desvinculação de Receitas da União (DRU).
Dirigente da Rede Sustentabilidade – um dos dois
partidos que apresentaram representação no Conselho de Ética da Câmara contra o
presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – Marina Silva afirmou ao G1
que não considera a versão do peemedebista uma resposta para a denúncia
apresentada pela legenda. A ex-senadora voltou a defender o afastamento de
Cunha do comando da Câmara.
Na semana passada, em
entrevista ao G1 e à TV
Globo, Eduardo Cunha reafirmou, entre outras coisas, que
não tem contas bancárias nem é proprietário, acionista ou cotista de empresas
no exterior. Ele admitiu, contudo, ser "usufrutuário" de ativos
mantidos na Suíça e não declarados à Receita Federal e ao Banco Central porque,
segundo afirmou, são recursos que obteve no exterior, mantidos em contas das
quais não é mais o titular.
O presidente da Câmara foi acusado no Conselho de
Ética, pela Rede e pelo PSOL, de ter quebrado o decoro parlamentar ao,
supostamente, mentir à CPI da Petrobras, afirmando que não tem contas fora do
país.
"A nossa atitude da Rede, desde o princípio, foi
de que, se houvesse denúncia, deveria haver o afastamento de Eduardo Cunha da
presidência da Câmara.
Mas, na ausência do afastamento, com as denúncias, das
provas consistentes que foram apresentadas pela Justiça, então, tem um lugar
para se fazer essa avaliação, que é o Conselho de Ética", disse Marina
Silva.
Segundo ela, não se pode fazer um "pacto de
impunidade" para salvar o mandato do presidente da Câmara. A fundadora da
Rede Sustentabilidade afirmou que, "tanto o governo quanto a
oposição", resolveram "protelar" a análise da representação do
partido no Conselho de Ética, o que, conseqüentemente, acabou atrasando a
tramitação do processo de cassação.
"Um porque queria o impeachment, e o outro porque
queria evitá-lo. E não se pode instrumentalizar uma coisa como essa. Não acho
que se deva fazer agora um pacto de impunidade, nem para conseguir o que a
oposição quer nem o que a situação quer", opinou.
Tragédia
em Mariana.
A ex-ministra do Meio Ambiente falou ainda
ao Blog do Matheus Leitão sobre a tragédia na região de Mariana (MG), causada
pelo rompimento de duas barragens de lama pertencentes à mineradora Samarco,
cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP.
Para Marina, a enxurrada de lama é catastrófica e a
negligência, a ser investigada, gerou um "dano incalculável”
"Por mais que você consiga precificar os danos
econômicos, do patrimônio histórico, você jamais vai conseguir calcular as
vidas que se perderam, as histórias que desapareceram, as relações que as
pessoas estabeleceram com aquilo que produziram e acumularam. Isso não tem
preço”, afirmou Marina.
Fonte: G1 – DF.OPINIÃO:
AGORA TORNA-SE SENSO DO RIDÍCULO!
- Por mais elementar na vida de cada um é a essência do diálogo, isso deve ser
tratado de forma racional se não tivesse sido aceito pela corriola petista, no
auge de sua importância, e logo após se sentirem Deus pelo Lula, e
“papagaiado” pela presidente Dilma. Porém, a estas alturas (presente) não
encontrando alternativa essa “excelência” (Lula) vem buscando o diálogo, que no
pretérito recusou: - Neste momento, buscar interação, cheira a negociata, tudo
requer esquecimento pelo outro lado, a população que obrigatoriamente abraçou
este encargo, em pagar, tudo, mas tudo, pela ladroagem promovida por este
bando, que não merece a confiança do povo.
Por um deste contexto discordo plenamente de Marina, uma das
idealizadoras desta intempestiva idéia. A ela Marina, nos faz transparecer,
ainda “ostentar o resquício” da ideologia marxista socialista do corrupto Lula
– mesmo sendo alijada pelo mau caráter dessa pessoa. Humilhada; durante a
campanha presidencial de 2014, onde também concorreu para o cargo ora em disputa.
Torna-se insensível as razões que desencadeou esse desleixe para o povo. Tanto
é que a permanência desse conceito veio migrar eleitores cuja intenção de
votos, foi suficiente para discorrer naquela época a desconfiança.
DO BLOGUEIRO.
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