domingo, 15 de novembro de 2015

"FENÔMENO METEÓRICO ! - AINDA REZA PELA MESMA CARTILHA


SAÍDA PARA CRISE PASSA POR DIÁLOGO ENTRE LULA E FHC, DIZ MARINA SILVA.


Ex-senadora classificou de 'caos' atual situação política do país.

Ela voltou a defender afastamento de Cunha da presidência da Câmara.

Terceira colocada nas eleições de 2010 e 2014, a ex-senadora Marina Silva (Rede - AC) afirmou em entrevista ao G1 que a saída para a atual crise política exige diálogo entre os ex-presidentes da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Para ela, se na época em que governaram, os dois negociaram com lideranças polêmicas a fim de garantir a governabilidade, eles têm condições de dar uma trégua às divergências pessoais para ajudar o país a superar as dificuldades.

Segundo a ex-ministra do Meio Ambiente, pela história e pela trajetória, Lula e FHC têm força para frear o agravamento da crise política desencadeada na última campanha presidencial. Marina afirma que a polarização entre PT e PSDB está "fazendo um mal tremendo" para o Brasil.

"Está na hora de o presidente sociólogo e o presidente operário conversarem. Se foi possível Fernando Henrique conversar com ACM, se foi possível Lula conversar com José Sarney, Fernando Collor, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Eduardo Cunha, por que não é possível conversarem dois ex-presidentes da República para que possamos viver os últimos suspiros da polarização?", questionou a ex-senadora.

Na opinião de Marina, o país está perdendo grandes oportunidades por causa do "atraso" na política. "Ex-presidentes estão aí para assumir o papel de ex-presidentes e ajudar o país a sair do caos", declarou.

A ex-senadora afirmou que a instabilidade política tem contaminado a economia, afastando investidores. Para ela, há pessoas que estão trocando o futuro do país "por causa de uma eleição".

"As pessoas estão brincando. Qual é o investidor que vai olhar para uma situação como essa e vai achar que é sério investir no Brasil?", indagou.

"O que está acontecendo é que as pessoas estão trocando o futuro do Brasil por causa da próxima eleição. E não se troca o futuro de uma nação por causa de uma eleição", complementou.

A declaração do tucano ocorreu um dia após o jornal "Folha de S.Paulo" publicar reportagem informando que Lula havia autorizado interlocutores a procurarem assessores do ex-presidente tucano para que fosse articulada uma conversa entre os dois.

Apesar das recentes desavenças entre Lula e FHC, Marina Silva destacou que um eventual encontro entre eles não seria visto como um "pacto de impunidade", mas sim um "pacto de responsabilidade".

"Não é ninguém ir conversar para dizer: 'olha, estou aqui vergando a sua coluna'. Não, é um diálogo mesmo. O PSDB decidiu agora que vai votar a DRU. Enfim, é a proposta deles. É incoerente não votar", defendeu a ex-senadora.

Ela se referia à manifestação dos tucanos de que, em prol da “governança”, votarão a favor da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a permissão para que a União utilize livremente parte dos recursos do Orçamento, a chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU).


Dirigente da Rede Sustentabilidade – um dos dois partidos que apresentaram representação no Conselho de Ética da Câmara contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – Marina Silva afirmou ao G1 que não considera a versão do peemedebista uma resposta para a denúncia apresentada pela legenda. A ex-senadora voltou a defender o afastamento de Cunha do comando da Câmara.

Na semana passada, em entrevista ao G1 e à TV Globo, Eduardo Cunha reafirmou, entre outras coisas, que não tem contas bancárias nem é proprietário, acionista ou cotista de empresas no exterior. Ele admitiu, contudo, ser "usufrutuário" de ativos mantidos na Suíça e não declarados à Receita Federal e ao Banco Central porque, segundo afirmou, são recursos que obteve no exterior, mantidos em contas das quais não é mais o titular.

O presidente da Câmara foi acusado no Conselho de Ética, pela Rede e pelo PSOL, de ter quebrado o decoro parlamentar ao, supostamente, mentir à CPI da Petrobras, afirmando que não tem contas fora do país.

"A nossa atitude da Rede, desde o princípio, foi de que, se houvesse denúncia, deveria haver o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.

Mas, na ausência do afastamento, com as denúncias, das provas consistentes que foram apresentadas pela Justiça, então, tem um lugar para se fazer essa avaliação, que é o Conselho de Ética", disse Marina Silva.

Segundo ela, não se pode fazer um "pacto de impunidade" para salvar o mandato do presidente da Câmara. A fundadora da Rede Sustentabilidade afirmou que, "tanto o governo quanto a oposição", resolveram "protelar" a análise da representação do partido no Conselho de Ética, o que, conseqüentemente, acabou atrasando a tramitação do processo de cassação.

"Um porque queria o impeachment, e o outro porque queria evitá-lo. E não se pode instrumentalizar uma coisa como essa. Não acho que se deva fazer agora um pacto de impunidade, nem para conseguir o que a oposição quer nem o que a situação quer", opinou.

Tragédia em Mariana.

A ex-ministra do Meio Ambiente falou ainda ao Blog do Matheus Leitão sobre a tragédia na região de Mariana (MG), causada pelo rompimento de duas barragens de lama pertencentes à mineradora Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP.

Para Marina, a enxurrada de lama é catastrófica e a negligência, a ser investigada, gerou um "dano incalculável”


"Por mais que você consiga precificar os danos econômicos, do patrimônio histórico, você jamais vai conseguir calcular as vidas que se perderam, as histórias que desapareceram, as relações que as pessoas estabeleceram com aquilo que produziram e acumularam. Isso não tem preço”, afirmou Marina.
Fonte: G1 – DF.


OPINIÃO:

AGORA TORNA-SE SENSO DO RIDÍCULO!




- Por mais elementar na vida de cada um é a essência do diálogo, isso deve ser tratado de forma racional se não tivesse sido aceito pela corriola petista, no auge de sua importância, e logo após se sentirem Deus pelo Lula, e “papagaiado” pela presidente Dilma. Porém, a estas alturas (presente) não encontrando alternativa essa “excelência” (Lula) vem buscando o diálogo, que no pretérito recusou: - Neste momento, buscar interação, cheira a negociata, tudo requer esquecimento pelo outro lado, a população que obrigatoriamente abraçou este encargo, em pagar, tudo, mas tudo, pela ladroagem promovida por este bando, que não merece a confiança do povo.   Por um deste contexto discordo plenamente de Marina, uma das idealizadoras desta intempestiva idéia. A ela Marina, nos faz transparecer, ainda “ostentar o resquício” da ideologia marxista socialista do corrupto Lula – mesmo sendo alijada pelo mau caráter dessa pessoa. Humilhada; durante a campanha presidencial de 2014, onde também concorreu para o cargo ora em disputa. Torna-se insensível as razões que desencadeou esse desleixe para o povo. Tanto é que a permanência desse conceito veio migrar eleitores cuja intenção de votos, foi suficiente para discorrer naquela época a desconfiança.

DO BLOGUEIRO.

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