Os três são réus em processos originados a partir da Operação Lava Jato.
Polícia Federal não informou o motivo da transferência dos acusados.
O presidente afastado da Andrade Gutierrez Otávio
Marques de Azevedo, o executivo Elton Negrão de Azevedo Júnior e o ex-executivo
Flavio David Barra deixaram o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região
Metropolitana de Curitiba, nesta sexta-feira (27).
Eles foram levados para a carceragem da Polícia
Federal (PF), na capital paranaense, no fim desta manhã, conforme a corporação.
A PF não informou o motivo da transferência.
Os três são réus em ações penais oriundas da Operação
Lava Jato.
As investigações apontam que as empreitreiras Andrade
Gutierreze e Odebrecht, alvos da 14ª fase da operação, agiam de forma mais sofisticada no
esquema de corrupção e fraudes de licitações da Petrobras.
Otávio Marques de Azevedo responde por organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de capitais.
Já Elton
Negrão é reu por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os dois foram
presos em junho, na deflagração da 14ª etapa da Lava Jato.
Flávio Barra foi
detido no mês seguinte, na 16ª fase da operação, relacionada à Eletronuclear. Ele responde pelos crimes de
organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
Na ação penal originada na 16ª fase, Otávio Marques de
Azevedo também é réu, acusado dos mesmos crimes pelos quais já responde no
processo referente à 14ª etapa da Lava Jato.
No dia 29 de outubro, o ministro Teori Zavascki, do
Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu enviar para a Justiça Federal do Rio de
Janeiro a ação sobre supostos desvios na Eletronuclear descobertos pela
Operação Lava Jato.
Com a decisão, o caso saiu das mãos do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª
Vara Criminal de Curitiba, como
também ocorreu a investigação sobre o Ministério do Planejamento.
Zavascki entendeu que o caso não está relacionado diretamente com o
esquema de corrupção na Petrobras, origem das investigações da Lava Jato.
Fonte: G1 – PR.
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