quinta-feira, 19 de novembro de 2015

ANTECIPAMOS - ONDE CERTOS CRIMINOSOS JULGAM ATOS SIMILARES - "PIZZA BRASIL"!


CPI DO BNDES MARCA PARA TERÇA DEPOIMENTO DE BUMLAI, AMIGO DE LULA.


Pecuarista é suspeito de ter recebido propina de lobista investigado.


Comissão quer que ele esclareça suspeita de tráfico de influência.


A CPI do BNDES, que investiga operações envolvendo o banco de fomento, marcou para a próxima terça-feira (24) depoimento do empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – para prestar esclarecimentos sobre suspeitas de tráfico de influência e favorecimento em contratos firmados pelo banco

Ele foi convocado em sessão da CPI do BNDES ocorrida na semana passada. Como se trata de convocação, Bumlai é obrigado a comparecer. Ele só poderá adiar a data marcada pela comissão se houver justificativa para a ausência, como atestado médico ou morte de parente próximo.

Pecuarista do Mato Grosso do Sul e empresário do setor sucroalcooleiro, Bumlai tinha acesso franqueado ao gabinete de Lula durante os oito anos em que o petista comandou o Palácio do Planalto. Os dois se conheceram em 2002, apresentados pelo ex-governador sul-matogrossense Zeca do PT, e estreitaram a relação nos anos seguintes.

Um dos delatores da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal que repassou R$ 2 milhões a Bumlai referente a uma comissão a que o pecuarista teria direito por incluir Lula em uma negociação para um contrato.


< Fernando Baiano era representante da empresa OSX, que tinha interesse em entrar na licitação para a construção de navios-sonda para explorar o petróleo da camada do pré-sal.

Os R$ 2 milhões, ressaltou o delator, seriam repassados a uma das noras de Lula para quitar uma dívida imobiliária.

Ainda segundo Fernando Baiano, o pagamento foi feito a pedido de Bumlai, que, em contrapartida, se comprometeu a ajudá-lo a agendar uma audiência entre o ex-presidente da República com João Carlos Ferras, então presidente da Sete Brasil, uma das fornecedoras da Petrobras.

Na época, a Sete Brasil negociava com a estatal do petróleo contratos para exploração do pré-sal que incluiriam a empresa OSX. Baiano contou ao Ministério Público que o negócio não foi adiante, mas que, mesmo assim, ele pagou os R$ 2 milhões prometidos a Bumlai.

Em entrevista ao jornal “Estado de S. Paulo” publicada no dia 25 de outubro, Bumlai desmentiu Fernando Baiano, negando ter pedido propina para uma das noras de Lula.

Ao jornal, o pecuarista disse que não é tão próximo de Lula como vem sendo noticiado pela imprensa, mas confirmou que levou um empresário do setor de petróleo para uma audiência com o ex-presidente, em 2011, a pedido de Baiano.
Fonte: G1 – DF.

Nenhum comentário:

Postar um comentário