terça-feira, 24 de novembro de 2015

(CRENÇA NO PAÍS MALHAVILHOSAMENTE CORRUPTO - "MINISTRO DIZ; AGORA VAI! (E VAI MESMO)

 PETROBRAS TEM QUE SE REINVENTAR AINDA MAIS, DIZ LEVY.


Ministro da Fazenda participou de evento no Rio de Janeiro.

Ele disse ter confiança de que a empresa vai superar a fase atual.


O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou durante evento de Reavaliação do Risco Brasil que, no Centro do Rio, nesta segunda-feira (23), que a Petrobras terá que se reinventar ainda mais após a queda dos preços dos comodites.

Ele ressaltou ainda que a estatal "é uma empresa que já mostrou que é capaz de se reinventar".

"Resta pouca dúvida que há muita coisa para fazer na área de petróleo.

A Petrobras está se reinventando, acho que ela tem que se reinventar ainda mais. É uma empresa que já mostrou que é capaz de se reinventar, e acho que se dermos espaço para ela respirar, tenho confiança que ela vai conseguir superar a fase atual e continuar fazendo coisas essenciais para o Brasil.", declarou.

Levy afirmou ainda que no Rio de Janeiro, cidade onde fica a sede da Petrobras, que empresas que tiveram sucesso nos últimos 15 anos, relacionado aos clientes commodities, estão passando por ajustes, "uma mais forte do que a outra".

"Mas tanto na parte de minério quanto na parte de óleo, a mudança nos preços dos comodites tem impacto importante", concluiu.

De acordo com ele, esse momento é uma "grande oportunidade de a gente poder desenvolver uma porção de outros setores no Brasil e tornar ainda mais eficientes esses próprios setores", concluiu.

O ministro da Fazenda declarou ainda que o ajuste fiscal está quase concluído "do ponto de vista intelectual", contudo, que as medidas precisam enfrentar a questão política, de votação no Congresso.

“Muita gente só pensa no ajuste fiscal. Acho que o ajuste fiscal é muito importante. Tendo em vista do ponto de vista intelectual, o ajuste fiscal está quase que concluído”, afirmou Levy.

O ministro comentou ainda, no evento organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a meta de superávit, em 0,7% do PIB, para o ano que vem.

"Assim que resolver a questão fiscal, a demanda é contratada, o que gente tem olhar é a oferta, e a oferta dá trabalho para acertar. Sem duvida nenhuma o primeiro passo é acertar o que vai ser o orçamento do ano que vem". Levy ressaltou que a demora em votar alguns temas do reajuste pode afetar essa meta "você está perdendo mês de arrecadação".

"Se você vai postergando as coisas, que 0,7 ao longo de um ano é uma coisa, 0,7 ao longo de 8, 9 meses é muito mais difícil". "Então, 0,7 é factível, mas quanto mais tempo demorar, mais difícil será", concluiu.

O ministro afirmou ainda que há dois setores que podem trazer resposta rápida, "digo, em 2016", ressaltou, influenciado pela valorização do dólar: o turismo e a indústria.

"São setores competitivos a nível internacional. O câmbio que está aí, o turismo pode ser um fator de crescimento, relativamente de curto prazo. O próprio setor de petróleo do Brasil pode ser bastante competitivo, mesmo com o preço do petróleo baixo".

De acordo com ele, o setor de máquinas e equipamentos "pode desenvolver realmente uma liderança". Ele completou ainda que a parte da aviação tem hoje também uma "posição bastante forte".

O ministro ressaltou, no entanto, que uma questão que se coloca é a estratégia para aumentar a produtividade. De acordo com ele, "se a gente não resolver as questões fiscais, se a gente não resolver questões do gasto, a gente continuará tendo problema com a política monetária, com os juros, em longo prazo".

"A dificuldade disso é que para o financiamento da nossa economia, se torna muito difícil dessa forma, porque os mecanismos tradicionais da produção estão esgotados. (...) o BNDES tem 60 anos, FGTS, a caderneta de poupança, tudo isso tem mais 50 anos, ou completa 50 anos, e quando a gente olha isso, tudo isso tem tamanho que já se esgotou".

"Quando a gente olha no médio prazo, ou seja, a gente está pensando na retomada, a gente descobre que meramente viver da caderneta de poupança ou de outros depósitos compulsórios, não vai acompanhar o crescimento do mercado imobiliário, nessa nova arquitetura, que nos trabalhamos o credito livre, só vai acontecer se a gente tiver uma situação fiscal que permita que as taxas de juros a longo prazo cairem, o mesmo vale para o FGTS".

"O Brasil cresceu demais, é uma boa noticia isso. Isso quer dizer que 50 anos depois, o Brasil é grande o suficiente para buscar novos mecanismos", completou.
Fonte: G1 – DF.

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