COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
CHOQUES IDEOLÓGICOS
“O PODER DA ESCULHAMBAÇAO”
Nobres:
Por mais que apoquente a nação anárquica da ideologia
lulista, onde seria supostamente remédio para uma intervenção militar, porém a
fragilidade dos encastelados corruptos no poder, inclusive Lula - hoje é referencial corrupto existente no país, - Porém, a nação para alija-lo do poder (não é
chegada a hora) - já que a solidez do exercício da democracia não será nem arranhada
em conseqüência deste bando. Por outro lado se faz evidência em ato isolado,
repercutiu a exoneração do comandante militar do Sul, general Antônio Hamilton
Martins Mourão, autor de declarações de cunho político e de críticas ao
governo, além de ter convocado oficiais da reserva para "o despertar de
uma luta patriótica". Mourão foi transferido para um cargo burocrático na
Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília, por determinação do
ministro da Defesa e integrante do Partido Comunista do Brasil, Aldo Rebelo o
que reacendeu ranços ideológicos e potencializou o desconforto na caserna. Embora
o episódio tenha ressuscitado tanto o desejo quanto o temor de intervenção
militar neste momento em que o país passa por inegável instabilidade política,
tudo indica que a democracia sairá fortalecida desse teste. É o que se pode
depreender de entrevistas concedidas pelo comandante do Exército, general
Eduardo Villas Bôas, que faz questão de reafirmar o papel constitucional das
Forças Armadas na garantia da estabilidade e da normalidade social. Ele lembra
que as instituições democráticas estão sólidas e amadurecidas e que a atual
crise deve ser solucionada sem quebra da normalidade institucional. Um dos
pontos mais interessantes das entrevistas é o reconhecimento por parte do
comandante do Exército de que o país passa por uma crise ética. Ele lembra que
quando as pessoas pedem providências ao Exército para solucionar a crise estão,
na verdade, demandando os valores que as Forças Armadas representam. Trata-se
de uma interpretação sensata. Os problemas da democracia sempre devem ser resolvidos
com mais democracia e não com soluções arbitrárias como equivocadamente algumas
pessoas pleiteiam. O Exército tem normas disciplinares rigorosas, mas as normas
maiores do país, que estão no texto constitucional e valem para todos,
subordinam os militares aos civis. Diz claramente o artigo 142: "As Forças
Armadas destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais
e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem".
Antônio
Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário