segunda-feira, 9 de novembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 9 DE NOVEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.


CHOQUES IDEOLÓGICOS
“O PODER DA ESCULHAMBAÇAO”

Nobres:
Por mais que apoquente a nação anárquica da ideologia lulista, onde seria supostamente remédio para uma intervenção militar, porém a fragilidade dos encastelados corruptos no poder, inclusive Lula - hoje é referencial corrupto existente no país, - Porém, a nação para alija-lo do poder (não é chegada a hora) - já que a solidez do exercício da democracia não será nem arranhada em conseqüência deste bando. Por outro lado se faz evidência em ato isolado, repercutiu a exoneração do comandante militar do Sul, general Antônio Hamilton Martins Mourão, autor de declarações de cunho político e de críticas ao governo, além de ter convocado oficiais da reserva para "o despertar de uma luta patriótica". Mourão foi transferido para um cargo burocrático na Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília, por determinação do ministro da Defesa e integrante do Partido Comunista do Brasil, Aldo Rebelo o que reacendeu ranços ideológicos e potencializou o desconforto na caserna. Embora o episódio tenha ressuscitado tanto o desejo quanto o temor de intervenção militar neste momento em que o país passa por inegável instabilidade política, tudo indica que a democracia sairá fortalecida desse teste. É o que se pode depreender de entrevistas concedidas pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que faz questão de reafirmar o papel constitucional das Forças Armadas na garantia da estabilidade e da normalidade social. Ele lembra que as instituições democráticas estão sólidas e amadurecidas e que a atual crise deve ser solucionada sem quebra da normalidade institucional. Um dos pontos mais interessantes das entrevistas é o reconhecimento por parte do comandante do Exército de que o país passa por uma crise ética. Ele lembra que quando as pessoas pedem providências ao Exército para solucionar a crise estão, na verdade, demandando os valores que as Forças Armadas representam. Trata-se de uma interpretação sensata. Os problemas da democracia sempre devem ser resolvidos com mais democracia e não com soluções arbitrárias como equivocadamente algumas pessoas pleiteiam. O Exército tem normas disciplinares rigorosas, mas as normas maiores do país, que estão no texto constitucional e valem para todos, subordinam os militares aos civis. Diz claramente o artigo 142: "As Forças Armadas destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem".
Antônio Scarcela Jorge.

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