O QUE HÁ DE NOVO
NOS MAIS RECENTES RUMORES SOBRE A POSSÍVEL SAÍDA DE JOAQUIM LEVY.
Dificuldade econômica volta a tornar o ministro da Fazenda
alvo de pressões, com novos acontecimentos reiterando essa possível saída.

Conforme destacam jornais de hoje, há novos fatos que
reforçam a possível saída: a piora nas expectativas para a economia no ano que vem (há quem diga que 2016
será pior que este ano), a possível menor resistência da presidente Dilma Rousseff ao nome de Henrique Meirelles (que,
inclusive, foi um nome reforçado por Antonio Palocci em reunião recente com
ela), e a busca em vão por novos nomes de mercado para substituir Levy pela
equipe de Lula.
Além disso, segundo informações do Valor, o cerco se
fecha também sobre a presidente em torno deste assunto: "nomear Meirelles
com plenos poderes para indicar também o presidente do BC e o ministro do
Planejamento seria única forma de Dilma encerrar mandato", segundo
“estrelas de primeira grandeza do PT” ouvidas pelo jornal.

E, de acordo com informações do jornal Valor Econômico, após um período de "trégua" e
até de defesa pública do ministro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
voltou a carga e vem intensificando o seu empenho em convencer a presidente
Dilma Rousseff para nomear o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para o lugar de
Levy.
Meirelles implantaria então o modelo de política
econômica defendido abertamente por Lula, que implica a retomada do crédito com aumento do consumo interno e a liberação de empréstimos
internacionais para os Estados.



"Para conter o impeachment de vez, precisamos
reverter o quadro de deterioração econômica", afirmou uma liderança do PT
para o jornal. "Se a crise econômica agravar-se, Dilma vai cair não pelo
Congresso, mas pelo clamor das ruas", avalia.
Já segundo a Folha, na segunda-feira, dois auxiliares
próximos da presidente disseram que não está nos planos de trocar o ministro da
Fazenda, apesar das seguidas pressões do PT e do ex-presidente Lula para
substituí-lo. Porém, o governo segue preocupado com as previsões de retração da
economia e destaca que "não dá mais para esperar o ajuste".
Interlocutores de Levy dizem que o ministro compreende
a angústia do PT, mas afirma que, sem ajustar as contas públicas, qualquer medida para retomar
o ritmo da economia está fadada ao fracasso.
Fonte: G1 – SP.
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