terça-feira, 1 de setembro de 2015

TEMENDO A SOCIEDADE

 SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL NÃO TEM MAIS RAZÃO DE EXISTIR, DIZ PADILHA.

Ministro afirma que continuará na articulação política por mais 15 ou 30 dias.

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, disse nesta segunda-feira (31) que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) não tem mais "muita razão de existir", em referência à possível extinção da pasta na reforma ministerial.

"Essa é uma Secretaria que a partir de agora não tem muita razão de existir. Podemos ficar tranquilos porque não se perde. O segmento é muito atuante, os parceiros da Aviação Civil são profissionais de nível internacional e o patamar de desempenho será dado pelos players do segmento”, afirmou Padilha, que participou de um encontro com empresários em São Paulo.

Eliseu Padilha disse ainda que ficará à frente da articulação política por mais 15 ou 30 dias. Segundo ele, é necessário encerrar as negociações envolvendo os cargos do terceiro escalão do governo. “Para que a memória não seja perdida e as tratativas em andamento não sejam desfeitas, vou, a partir de amanhã (1º), dar meio expediente na Aviação e meio na articulação política. Farei isso até liquidar essas pendências”, afirmou o ministro.

De acordo com Eliseu Padilha, depois dessa fase, a própria Secretaria de Relações Institucionais também deve ser extinta. A pasta era acumulada pelo vice-presidente Michel Temer até semana passada, quando ele anunciou que deixaria a função. Padilha atuou como auxiliar durante o período em que Temer esteve à frente da articulação.

Segundo o ministro, os principais temas tratados pela secretaria deixam de ter relevância daqui para frente. “Definimos o segundo escalão e estamos ultimando o terceiro. No momento que estivermos com isso concluído, não vamos mais falar de cargo”, acrescentou.

As emendas orçamentárias, outro tema tratado pela articulação, também são, segundo o ministro, assunto superado. “A questão orçamentária das emendas e dos restos a pagar está resolvida. Com os ministros Joaquim Levy (da Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), conseguimos construir uma fórmula que resolve a questão. De agora em diante, as emendas são impositivas, não tem mais de escolher. Todas serão executadas, independentemente do partido”, disse.

Eliseu Padilha informou que só será possível contornar a crise econômica quando houver calma no cenário político. “Hoje, há necessidade de termos uma base mais consistente, de modo que se tenha o sentimento da estabilidade política. Só isso propiciará tentarmos vencer a instabilidade econômica”, concluiu o ministro.
Fonte: Agência Brasil.

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