sábado, 5 de setembro de 2015

EM QUE CHEGOU O (DÊS)GOVERNO

 DILMA DIZ QUE CORTOU 'TUDO O QUE PODERIA SER CORTADO' NO ORÇAMENTO.

Presidente afirmou que pode discutir com receitas para evitar déficit.

Ela voltou a ressaltar que não quer transferir a 'responsabilidade' dos cortes.

Quatro dias após enviar ao Congresso Nacional uma proposta de Orçamento com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões para o ano que vem, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (4), em entrevista a rádios da Paraíba, que o governo cortou "tudo o que poderia ser cortado". Sem falar diretamente em aumento de tributos, ela destacou que Executivo e Legislativo podem, "perfeitamente", discutir as receitas necessárias para equilibrar a peça orçamentária.

Segundo a presidente que terá nesta sexta-feira compromissos oficiais em João Pessoa e Campina Grande –,  ela só não cortou os programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Para ela, há despesas que são essenciais e não podem ser cortadas.

Dilma ressaltou que optou por enviar a proposta orçamentária com previsão de déficit para "deixar claro" que o governo preferia "construir junto com a sociedade", uma alternativa.

"No Orçamento, nós cortamos tudo o que poderia ser cortado. Nós não cortamos os programas sociais, como o Bolsa Família, a Minha Casa, Minha Vida, o Prouni, o Fies, o Mais Médicos, a construção de postos de saúde, as cisternas e também os investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos", explicou na entrevista a presidente da República.

"Quando você está passando por uma dificuldade, você tem que preservar aquilo que garante que assim que essa dificuldade passar, você avance. Você continue levando o país a uma melhoria de distribuição de renda, a mais inclusão social, a mais participação na riqueza do país. Para isso, tem alguns gastos que são essenciais, que são esses que eu disse. E, portanto, nós não podemos cortar esses gastos para evitar o retrocesso", complementou.

Dilma, também voltou a dizer nesta sexta que o governo não irá terceirizar a responsabilidade de apontar os cortes necessários para zerar o Orçamento. Dilma observou que ela tem até o fim do ano para equilibrar a proposta.

Na última quarta (2), depois de a peça orçamentária com déficit gerar polêmica no parlamento, a presidente da República disse que o governo não quer "transferir para ninguém" a responsabilidade de ajustar as previsões de despesas e receitas. Na ocasião, ela prometeu que o Executivo encaminhará complementos à proposta orçamentária para construir uma solução junto com o Legislativo. "Optamos por um caminho de transparência e verdade. Optamos por enviar um orçamento com déficit de R$ 30,5 bilhões. Isso porque queríamos deixar claro que preferimos deixar construir isso junto com a sociedade para lidar com o fato de que estamos com queda de receita. Debater com o Congresso como fazer para resolver esse problema", enfatizou Dilma nesta sexta.

Programas sociais.

Em meio à entrevista às rádios paraibanas, a presidente ponderou que o dinheiro para bancar os programas sociais da administração federal não são os gastos que mais pesam no Orçamento.

De acordo com ela, as maiores despesas na União ocorrem nas áreas de previdência, benefícios assistenciais, funcionalismo e gastos obrigatórios, que, destacou Dilma, consomem quase 88% dos R$ 1,2 trilhão previstos no Orçamento de 2016.

"O que faz desequilibrar o Orçamento são os gastos previstos na lei e que, queira ou não, o governo tem que cumprir. Tem que ter cuidado com leis que criam custos", alertou a presidente, criticando indiretamente a aprovação, por parte do Congresso, de projetos que elevam os gastos da União, as chamadas "pautas bombas".
Fontes: G1 PB e do G1, em Brasília.


                    OBSERVAÇÃO:

A Presidente Dilma – é “ré confessa” em afirmar que optou por um caminho de transparência e verdade - (t. acima) – As mentiras é o essencial da enganação de um governo lulista, conseqüentemente de um partido que veio ao poder para solidificar as ações de guerrilheiros e do anarquismo na América Latina. A “inteligência” foi da ascensão política no país na sua plenitude democrática, experiência que aparentemente está dando certo na “republiqueta venezuelana” e foi consolidada no regime ditatorial de Cuba, que retomou o poder de outra ditadura.



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