Presidente afirmou que pode discutir com receitas para evitar déficit.
Quatro dias após enviar ao Congresso Nacional uma
proposta de Orçamento com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões para o ano que
vem, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (4), em entrevista a
rádios da Paraíba, que o governo cortou "tudo o que poderia ser
cortado". Sem falar diretamente em aumento de tributos, ela destacou que
Executivo e Legislativo podem, "perfeitamente", discutir as receitas
necessárias para equilibrar a peça orçamentária.
Segundo a presidente que terá nesta sexta-feira
compromissos oficiais em João Pessoa e Campina Grande –, ela só não cortou os programas sociais, como
o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Para ela, há despesas que são
essenciais e não podem ser cortadas.
"No Orçamento, nós cortamos tudo o que poderia
ser cortado. Nós não cortamos os programas sociais, como o Bolsa Família, a
Minha Casa, Minha Vida, o Prouni, o Fies, o Mais Médicos, a construção de
postos de saúde, as cisternas e também os investimentos em rodovias, ferrovias,
portos e aeroportos", explicou na entrevista a presidente da República.
"Quando você está passando por uma dificuldade,
você tem que preservar aquilo que garante que assim que essa dificuldade
passar, você avance. Você continue levando o país a uma melhoria de
distribuição de renda, a mais inclusão social, a mais participação na riqueza
do país. Para isso, tem alguns gastos que são essenciais, que são esses que eu
disse. E, portanto, nós não podemos cortar esses gastos para evitar o
retrocesso", complementou.
Dilma, também voltou a dizer nesta sexta que o governo
não irá terceirizar a responsabilidade de apontar os cortes necessários para
zerar o Orçamento. Dilma observou que ela tem até o fim do ano para equilibrar
a proposta.
Na última quarta (2), depois de a peça orçamentária
com déficit gerar polêmica no parlamento, a presidente da República disse que o
governo não quer "transferir para ninguém" a responsabilidade de
ajustar as previsões de despesas e receitas. Na ocasião, ela prometeu que o
Executivo encaminhará complementos à proposta orçamentária para construir uma
solução junto com o Legislativo. "Optamos por um caminho
de transparência e verdade. Optamos por enviar um orçamento com déficit de R$
30,5 bilhões. Isso porque queríamos deixar claro que preferimos deixar
construir isso junto com a sociedade para lidar com o fato de que estamos com
queda de receita. Debater com o Congresso como fazer para resolver esse
problema", enfatizou Dilma nesta sexta.
Programas sociais.
Em meio à entrevista às rádios paraibanas, a
presidente ponderou que o dinheiro para bancar os programas sociais da
administração federal não são os gastos que mais pesam no Orçamento.
"O que faz desequilibrar o Orçamento são os
gastos previstos na lei e que, queira ou não, o governo tem que cumprir. Tem
que ter cuidado com leis que criam custos", alertou a presidente,
criticando indiretamente a aprovação, por parte do Congresso, de projetos que
elevam os gastos da União, as chamadas "pautas bombas".
Fontes: G1 PB e do G1, em Brasília.OBSERVAÇÃO:
A Presidente Dilma – é “ré confessa” em afirmar
que optou por um caminho de transparência
e verdade - (t. acima) – As mentiras é o essencial da enganação de um
governo lulista, conseqüentemente de um partido que veio ao poder para
solidificar as ações de guerrilheiros e do anarquismo na América Latina. A “inteligência”
foi da ascensão política no país na sua plenitude democrática, experiência que
aparentemente está dando certo na “republiqueta venezuelana” e foi consolidada
no regime ditatorial de Cuba, que retomou o poder de outra ditadura.
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