terça-feira, 8 de setembro de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

ECONOMIA GLOBALIZADA.

Nobres:
Mesmo sem citar as conseqüências desastrosas direcionadas a economia do país, o fiel avalista do que resta de credibilidade no governo mais impopular da história do país, o ministro Joaquim Levy vem amplificando os sinais de que está desconfortável com as hesitações do Executivo e com recentes episódios em que foi desautorizado pela presidente. Depois de um longo período de inércia do Planalto, só o que não pode acontecer é o desperdício da chance de correção de rumos e a eventual desistência do ministro, por falta de apoio político. Foi esse o risco que o governo correu nesta semana, com os indícios de que Joaquim Levy não conta com o respaldo que merece, por parte da presidente da República, à sua dedicação ao ajuste fiscal. Como uma questão meramente financeira ou empresarial, a permanência de Joaquim Levy não pode ser uma preocupação apenas do setor produtivo, mas de todas as áreas, inclusive dos trabalhadores, engajadas no esforço pela recuperação das empresas, do emprego e da capacidade de consumo da população. É positivo que, logo depois das reuniões que definiram a permanência de Levy, a presidente da República tenha vindo para manifestações mais decididas de apoio ao seu ministro, quando defendeu a necessidade de superávit primário em 2016. Cortar despesas e qualificar os gastos governamentais significa não só referendar as bases do plano de Levy, mas trabalhar no sentido de evitar que o país perca o grau de investimento e dos riscos e tenha seu futuro comprometido também pela desconfiança internacional e contanto assegurar o pouco que tem.
Antônio Scarcela Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário