sábado, 1 de novembro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO, 1 DE NOVEMBRO DE 2014

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE.

REGIONALISMO DESORDENADO.

Nobres:
Somos partidários que seja revistos a centralização federativa, onde as cartas estaduais se conflitam na prática, onerando e privilegiando as unidades federativas da nação. O equilíbrio das forças, sabemos disso é desenvolver uniformemente os Estados. Entretanto formalizam entre Estados - “ditos privilegiados” - os desvios naturais da propriedade governamental no sentido de fortalecer a corrupção, consequentemente voltados aos segmentos de empresariais, empreiteiros e segmentos da economia, que se emprestam em que ocasiona a ausência de compromisso com o povão. O resultado da eleição presidencial revelou não apenas o novo desenho político do país para os próximos quatro anos. Mostrou também o contraste entre diferentes regiões. Não se trata de preconceito com uma parte da nação. Mas existem discordâncias evidentes nas expectativas de cada lugar. É natural que seja assim. E isso se deve a um fato: não somos uma federação plena. A divisão do Brasil pelo voto acontece exatamente porque o Brasil não está dividido, e deveria estar. Os Estados não têm autonomia. A arrecadação é centralizada em Brasília. Ou seja: a primeira e mais perversa das desigualdades tem raiz no atual Pacto Federativo, que concentra poder e recursos no governo federal em detrimento dos Estados e, principalmente, dos municípios. Assim, o dinheiro sai de nossas cidades em alta velocidade. O que retorna, por sua vez, vem a passos lentos, isso quando não fica uma boa parte pelo caminho. Esse é o grande paradoxo: - Reitero - alguns Estados brasileiros na realidade são responsáveis para pagamento dos impostos, porém só recebem de volta muito abaixo do que foram arrecadados. Essa é a realidade, concernentes aos números. Trata-se de uma flagrante injustiça. O vigente  Pacto Federativo deve ser modificado para tornar mais justas as relações entre os entes. Mais autonomia e menos centralização de poder significa aumentar a eficiência dos serviços públicos, melhorar o atendimento à população e reduzir a corrupção, embora esteja centralizado as ações de prefeitos irresponsáveis, que serve para “qualificar” o retorno permanente para cobertura dos governos principalmente nos Estados, comprovação evidente ocasionada nas últimas eleições.
Antônio Scarcela Jorge.

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