COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
LADROAGEM POR EXCELÊNCIA ENVOLVEM FIGURAS REPRESENTATIVAS DO PAÍS.
Nobres:
Fazemos um retrospecto do
potencial corrupto que o Brasil vem ocorrendo desde o pretérito até os nossos
dias com relação a Petrobras. De princípio de forma natural e clarividente hoje
encontramos as raízes de todas as mazelas da política tem sentido comum. Os
partidos políticos servem de atalhos para os donos das legendas se locupletarem.
É uma verdadeira “bolsa família elitizada” em para as classes de políticos que
não fazem nada de produtivo para trabalhar, que seria normal para prover o
exercício de cidadania: ao contrário, usam desse “preceito” para se instar
constantemente a promover ações escusas. Dentro do contexto em evidência no
país se refere a roubalheira na Petrobras não é apenas o mais despudorado
assalto perpetrado por um trio bizarro os próprios diretores, grandes empresas
privadas e políticos do PMDB, PP e PT, uma unção de interesses voltado
especialmente para roubar as instituições do país. Além de bilhões de reais,
roubaram os sonhos das gerações que lutaram nas ruas, escolas e quartéis pela
exploração do petróleo. Milhares foram presos, alguns mortos, por verem no
petróleo a redenção econômica que abriria caminho à expansão industrial e
tecnológica do país. A cegueira dos anos 1940-50 (em que o petróleo era
“subversão comunista”) sucumbiu com a criação da Petrobras em 1952. Por isto, a
empresa é diferente de todas as outras, públicas ou privadas. Até ser
transformada em covil de rapina pela politicagem sorrateira, a Petrobras tinha
o tom místico de símbolo nacional, como a bandeira ou o Hino. Orgulhávamo-nos
dela. Nem a ditadura direitista (que estancou nosso desenvolvimento autônomo)
se atreveu a feri-la. Nessa época, o general Ernesto Geisel a dirigiu com honradez, mas (já com ele
chefe do governo) surgiram as primeiras suspeitas na gestão de Shigeaki Ueki na
empresa labiríntica. Na era Collor, a autonomia do Ministério Público ainda se estruturava e, assim,
a Petrobras ficou fora dos escândalos.. O quadro de corrupção cresce no governo
Lula da Silva. O ministério de Minas e Energia é dado a Edison Lobão, do PMDB
(até hoje no posto), e o então diretor de Gás, Ildo Sauer, é demitido ao apontar
irregularidades e roubos. A partir daí, sobrevém à catástrofe. Um roubo leva a
outro, como na bandidagem de rua. Na fotografia (publicada nos jornais) da
prisão dos diretores das onze maiores empresas de obra do país, cada um deles
tapa o rosto com a mão ou capuz, como marginais. É a prova concreta da culpa!
Se fossem vítimas de atropelo ou injustiça, não se esconderiam. Fariam como os
presos políticos na ditadura mostrariam o rosto, sem envergonhar-se da prisão. A
partir da “compra” da trôpega refinaria de Pasadena, nos EUA, o assalto chega a
cifras incalculáveis. Em busca de penas menores, os cinco delatores principais
oferecem “devolver” R$ 450 milhões. O ex-gerente Pedro Barusco “devolverá” 100
milhões de dólares. O “doleiro” Alberto Youssef (ponte da lavagem de dinheiro)
entregará R$ 50 milhões. Paulo Roberto, uns R$ 80 milhões, parte do que passou
ao PP, que o sustentava na empresa. Quantos milhões (dos bilhões roubados) cada
qual guardará para si? Os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara
de Deputados, Henrique Alves, do PMDB, além de outros 30 parlamentares
envolvidos no assalto (como o chefe nacional do PP e o tesoureiro do PT) estão
fora da investigação. Amparados pelo “foro privilegiado”, só podem ser
investigados pelo Supremo Tribunal após licença do Parlamento. Num país de
privilégios, onde já não há esquerda nem direita, e sim a “ideologia corrupta”
e só mesquinha pequenezes, terá o mundo político se convertido em agente do
crime. Isto é que vivenciamos a triste realidade do país que amplia no
descrédito entre as nações.
Antônio Scarcela Jorge.
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