6 ENVOLVIDOS TÊM PRISÃO PRORROGADA.
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e mais cinco
empreiteiros vão permanecer presos.


Moro também mandou soltar 11
envolvidos, cujas prisões temporárias estavam chegando ao fim. Trata-se de
Valdir Lima Carreiro (Iesa), Othon Zanoide de Moraes Filho (Queiroz Galvão),
Jayme Alves de Oliveira Filho (policial federal), Alexandre Portela Barbosa
(OAS), Walmir Pinheiro Santana (UTC), Idelfonso Colares Filho (Queiroz Galvão),
Carlos Alberto da Costa (que trabalhava para empreiteiras), Otto Garrido
Sparenberg (Iesa), Newton Prado Junior (Engevix), Carlos Eduardo Strauch Albero
(Engevix) e Ednaldo Alves da Silva (UTC).
A maioria dos investigados soltos
respondeu às perguntas feitas pelos delegados da Polícia Federal em
interrogatórios ocorridos desde sábado.

Preso em Curitiba, a previsão era
que Fernando Baiano depusesse ontem. Os investigadores consideram que, se ele
contar tudo o que sabe, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, e outros
ex-dirigentes da estatal ficarão em "uma situação terrível".
O único foragido da atual fase da
Lava-Jato também teve pedida a prisão preventiva: Adarico Negromonte Filho,
irmão do ex-ministro Mário Negromonte (Cidades).
Domicílio

O criminalista Antonio Figueiredo
Basto informou que aguarda laudo médico para pedir que Youssef possa sair da
carceragem. O doleiro é acusado de operar a "lavanderia" que
movimentou milhões em propinas relacionadas a obras da Petrobras.
Justiça quebra sigilo de 16 empreiteiros
São Paulo. A
Justiça Federal no Paraná decretou a quebra do sigilo bancário de 16 executivos
das maiores empreiteiras do País - OAS, UTC Engenharia, Mendes Júnior, Camargo
Corrêa, Galvão Engenharia e Iesa, todas sob suspeita da Operação Juízo Final,
sétima fase da Lava-Jato. Entre os alvos da medida também estão as três
empresas de "consultoria" controladas em parceria pelo operador do
PMDB Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, e Renato Duque, ex-diretor de
Serviços da Petrobras.

O acesso aos dados bancários do
grupo foi requerido pelo Ministério Público Federal. Os procuradores da
Lava-Jato querem cruzar movimentações financeiras para tentar identificar a
fonte de recursos. Advogados dos investigados sustentam que não houve prática
de atos ilícitos. As próprias construtoras anunciaram que estão colaborando com
as investigações, por meio da entrega de documentos.
Fonte: Reuters.
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