COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
O IMPERATIVO CORRUPTO TRANSCENDE ATÉ OS FICHAS
SUJAS.
Nobres:
Passadas as eleições em volta as "turbulências" carregadas de denuncias no seio do governo, que
“inacreditavelmente” venceu (atribuição pertinente aqueles que se dizem racionais) pela força de um eleitorado que padronizada a
corrupção como prato do dia – (para isso o presidente e a presidenta, criaram
várias bolsas, não como elemento de tirar o povo carente da miséria, mas um
sustentáculo para manutenção de um curral eleitoral, os interesses de aliados e
comungados com seus interesses) – como não poderia se instar como é habitual a
cultura brasileira de proteger “tudo que não presta” temos dentre centenas de
casos escusos, voltados a rogar a “Lei do Ficha Limpa” que continua no sentido
de protelar ações que venham contrariar interesses, especialmente os
legisladores que não querem se transformar em “raposas” e, apesar de ter sido
promovido e obviamente chegado ao Congresso Nacional por iniciativa popular
outorgada preliminarmente por mais de um milhão de assinaturas. Por esta razão
a chamada Lei da Ficha Limpa desde que entrou em vigor há mais de quatro anos,
ainda está sendo protelada. Em 2012, quando já deveria ter sido levado em conta
à risca esse instrumento de moralização ainda está cercado de dúvidas continuem
enfrentando pendências eleitorais ainda hoje. Embora se faça acreditar na
essência de sua eficácia, marginais potencialmente fortes minoritários da
política insistem em se abriga-la no sentido de “convidar” nos atos criminosos
levados ao manto da impunidade. Por uma série de motivos, é bom que os brasileiros
se mantenham atentos. É de lembrança, quando dezenas de postulantes a cargos
eletivos concorreram em situação sub judice. (um câncer no normativo legal dado
a má intenção interpretativa). Nessa condição, políticos colocam seus
interesses pessoais acima de tudo, insistindo em concorrer. Muitos deles
acabarão tomando posse, por força de liminar, um atalho absurdo embora legal
que requer ética e seriedade em um país que a ausência desse preceito é
recorrida pela máfia poderosa, que o eleitor deveria ter a missão de expulsá-la
do meio social. Mesmo assim livrando a
potência do corporativismo de integrantes de algumas instituições a estimativa
é de que poucos políticos em débito com o Judiciário irão se aventurar numa
candidatura, pois as chances de conseguirem burlar a lei são consideradas
remotas é por deveras lamentável para a sociedade comum que os tribunais de
Justiça não vêm conseguindo cumprir as metas com as quais se comprometeram em
relação ao julgamento dos processos de improbidade administrativa e ações
penais relacionadas a crimes contra a administração pública, entre os quais a
corrupção. O fato ainda ter sido julgado por tribunais regionais federais,
estaduais e superiores mostra que, apesar de casos exemplares como o do
mensalão, o país continua convivendo com a impunidade no cotidiano. A principal
alegação do Judiciário é falta de estrutura adequada para agir diante de
denúncias, o que é preocupante, pois acaba estimulando uma prática da qual o
país deveria tentar se livrar pela vontade da maioria, não apenas devido ao
rigor da legislação. Não adianta o país dispor de normas rígidas contra a
corrupção, asseguradas por pressão popular, se as instituições não cumprirem à
risca a sua parte. Em síntese seria necessário que a sociedade em um todo dispusesse
a exigência de seus representantes para efeitos de consolidação.
Antônio Scarcela Jorge.
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