Novos ministros trabalharão em uma equipe de transição, junto com os
atuais titulares Guido Mantega e Miriam Belchior.
Os novos ministros da Fazenda e
do Planejamento, que devem ser Joaquim Levy e Nelson Barbosa, trabalharão em
uma equipe de transição, junto com os atuais titulares Guido Mantega e Miriam
Belchior. Não haverá posse nos próximos dias e não há previsão de quando isso
acontecerá. Segundo o ministro Thomas Traumann (Comunicação Social), os novos
ministros darão entrevista coletiva nesta quinta-feira (27), após o anúncio
formal.
A indicação de Joaquim Levy para
substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda vazou na última sexta-feira.
Na ocasião, fontes do governo também informaram que Nelson Barbosa assumiria o
Planejamento no lugar de Miriam Belchior e o senador Armando Monteiro (PTB-PE)
ficaria com a pasta do Desenvolvimento, substituindo Mauro Borges.
A provável escolha de Levy
agradou o mercado, que reagiu levando à Bolsa à maior alta em três anos na
última sexta. Especialista em contas públicas, foi chefe da assessoria econômica
do Ministério do Planejamento, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso.
Também foi subsecretário de
Política Econômica da Fazenda e, em seguida, passou a secretário do Tesouro,
cargo que deixou, três anos depois, para assumir a vice-presidência de Finanças
e Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De lá, foi
convidado para ser secretário da Fazenda do estado do Rio, no primeiro mandato
do governador Sérgio Cabral. Atualmente, é diretor-superintendente do Bradesco
Asset Management (Bram), com a tarefa de consolidar seu processo de
internacionalização. Sua ida para a Fazenda foi uma indicação do presidente do
Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro Brandão.
Já Nelson Barbosa, que chegou a
ser cotado para assumir a Fazenda, tem perfil desenvolvimentista e heterodoxo.
Próximo a Dilma, trabalhou no Ministério da Fazenda de 2006 a 2013. Lá,
comandou as secretarias de Acompanhamento Econômico, de Política Econômica e
Executiva. O economista ajudou a elaborar as medidas que o governo adotou para
combater a crise internacional a partir de 2008, além do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida.
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