Joaquim Levy
e Nelson Barbosa vão assumir os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Alexandre Tombini se mantém na presidência do BC.
O futuro ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, já teve várias passagens pelo governo federal, tanto na
Presidência de Lula quanto na de Fernando Henrique Cardoso. Levy é doutor em
economia pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Joaquim Levy chefiava o Bradesco
Asset Management, o braço de investimentos do banco. Atuou no Fundo Monetário
Internacional de 1993 a 1997. Teve várias passagens pelo governo federal.
Em 2000, na gestão do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, foi nomeado secretário-adjunto de Política Econômica
do Ministério da Fazenda e, depois, economista-chefe do Ministério do
Planejamento.
Em 2003, no primeiro mandato de
Lula, assumiu o comando do Tesouro Nacional. Nesse período, durante a gestão do
ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, ficou conhecido por imprimir rigor às
contas públicas.
Levy também foi secretário
estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, em 2007. Carioca, nascido em 1961, Levy
é engenheiro naval, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele
fez mestrado em economia na Fundação Getúlio Vargas e doutorado na Universidade
de Chicago, nos Estados Unidos.
Nelson Henrique Barbosa foi
escolhido como novo ministro do Planejamento e vai assumir a pasta no segundo
mandato de Dilma Rousseff. Barbosa já trabalhou ao lado de Mantega no
Ministério da Fazenda, mas deixou o governo em 2013.
Nelson Henrique Barbosa Filho
nasceu no Rio de Janeiro, em 1969. Ele se formou em economia na Universidade
Federal do Rio de Janeiro e fez doutorado na New School For Social Research, em
Nova York, onde foi diretor-assistente do Centro de Análise de Políticas
Econômicas.
Nelson Barbosa construiu uma
longa carreira na administração federal. Ele começou como analista do Banco
Central, em 1994. Depois de um período como professor de economia, voltou ao
Governo Federal, no início do primeiro mandato de Lula. A partir de 2005,
começou a parceira com Guido Mantega. Primeiro, no Ministério do Planejamento,
e depois no BNDES, como assessor da Presidência.
Depois que Mantega assumiu o
Ministério da Fazenda, Barbosa ocupou as secretarias de Acompanhamento Econômico
e de Política Econômica.
Em 2011, chegou ao posto de
secretário-executivo, o segundo na hierarquia do Ministério. Economista de
orientação desenvolvimentista, Barbosa foi responsável pelos estudos de medidas
para aumentar o nível de atividade e os investimentos na economia, como as
desonerações tributárias.
Nelson Barbosa também fez parte
da equipe que formulou o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e o
Minha Casa, Minha Vida. Em 2013, deixou o governo alegando problemas pessoais.
Alexandre Antonio Tombini foi
mantido na presidência do Banco Central. Ele assumiu o cargo em janeiro de
2011, depois da saída de Henrique Meirelles.
Gaúcho, casado e pai de dois
filhos. É economista de muitos títulos e formação acadêmica sólida. Tombini
terminou a graduação em economia na Universidade de Brasília, em 1984.
E continuou os estudos no exterior.
E continuou os estudos no exterior.
Cursou a Universidade de Illinois,
nos Estados Unidos, e recebeu o título de p.h.d em economia. Além de se
aprimorar na academia, Tombini carrega outras lembranças dos anos em que viveu
em solo americano: foi lá que se casou.
Tombini trabalhou no Fundo
Monetário Internacional e ajudou a formular o sistema de metas da inflação.
É funcionário de carreira dentro
do Banco Central, onde começou a trabalhar em 1998. Ele ocupou cargos
estratégicos no BC antes de chegar à presidência.
Esteve à frente de diversas
diretorias, como a de Assuntos Internacionais e a de Normas e Organização do
Sistema Financeiro.
Desde o começo do governo Dilma,
ele foi um dos homens fortes na área econômica. Com Tombini à frente do Banco
Central, a taxa básica de juros chegou à menor da história: 7,25% em outubro de
2012.
Mas com a inflação crescente, o
cenário mudou. Desde 2013, o Banco Central intensificou a elevação da Selic,
que chegou a 11,25% em outubro deste ano.
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