sexta-feira, 28 de novembro de 2014

ANUNCIADA A EQUIPE ECONÔMICA PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

 LEVY É O NOVO MINISTRO DA FAZENDA; CONHEÇA A EQUIPE ECONÔMICA.


Joaquim Levy e Nelson Barbosa vão assumir os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Alexandre Tombini se mantém na presidência do BC.

O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já teve várias passagens pelo governo federal, tanto na Presidência de Lula quanto na de Fernando Henrique Cardoso. Levy é doutor em economia pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

Joaquim Levy chefiava o Bradesco Asset Management, o braço de investimentos do banco. Atuou no Fundo Monetário Internacional de 1993 a 1997. Teve várias passagens pelo governo federal.

Em 2000, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi nomeado secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda e, depois, economista-chefe do Ministério do Planejamento.

Em 2003, no primeiro mandato de Lula, assumiu o comando do Tesouro Nacional. Nesse período, durante a gestão do ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, ficou conhecido por imprimir rigor às contas públicas.

Levy também foi secretário estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, em 2007. Carioca, nascido em 1961, Levy é engenheiro naval, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele fez mestrado em economia na Fundação Getúlio Vargas e doutorado na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

Nelson Barbosa é o novo ministro do Planejamento.

Nelson Henrique Barbosa foi escolhido como novo ministro do Planejamento e vai assumir a pasta no segundo mandato de Dilma Rousseff. Barbosa já trabalhou ao lado de Mantega no Ministério da Fazenda, mas deixou o governo em 2013.

Nelson Henrique Barbosa Filho nasceu no Rio de Janeiro, em 1969. Ele se formou em economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e fez doutorado na New School For Social Research, em Nova York, onde foi diretor-assistente do Centro de Análise de Políticas Econômicas.

Nelson Barbosa construiu uma longa carreira na administração federal. Ele começou como analista do Banco Central, em 1994. Depois de um período como professor de economia, voltou ao Governo Federal, no início do primeiro mandato de Lula. A partir de 2005, começou a parceira com Guido Mantega. Primeiro, no Ministério do Planejamento, e depois no BNDES, como assessor da Presidência.

Depois que Mantega assumiu o Ministério da Fazenda, Barbosa ocupou as secretarias de Acompanhamento Econômico e de Política Econômica.

Em 2011, chegou ao posto de secretário-executivo, o segundo na hierarquia do Ministério. Economista de orientação desenvolvimentista, Barbosa foi responsável pelos estudos de medidas para aumentar o nível de atividade e os investimentos na economia, como as desonerações tributárias.

Nelson Barbosa também fez parte da equipe que formulou o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e o Minha Casa, Minha Vida. Em 2013, deixou o governo alegando problemas pessoais.

Alexandre Tombini se mantém na presidência do Banco Central.

Alexandre Antonio Tombini foi mantido na presidência do Banco Central. Ele assumiu o cargo em janeiro de 2011, depois da saída de Henrique Meirelles.

Gaúcho, casado e pai de dois filhos. É economista de muitos títulos e formação acadêmica sólida. Tombini terminou a graduação em economia na Universidade de Brasília, em 1984.
E continuou os estudos no exterior.

Cursou a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e recebeu o título de p.h.d em economia. Além de se aprimorar na academia, Tombini carrega outras lembranças dos anos em que viveu em solo americano: foi lá que se casou.

Tombini trabalhou no Fundo Monetário Internacional e ajudou a formular o sistema de metas da inflação.

É funcionário de carreira dentro do Banco Central, onde começou a trabalhar em 1998. Ele ocupou cargos estratégicos no BC antes de chegar à presidência.

Esteve à frente de diversas diretorias, como a de Assuntos Internacionais e a de Normas e Organização do Sistema Financeiro.

Desde o começo do governo Dilma, ele foi um dos homens fortes na área econômica. Com Tombini à frente do Banco Central, a taxa básica de juros chegou à menor da história: 7,25% em outubro de 2012.

Mas com a inflação crescente, o cenário mudou. Desde 2013, o Banco Central intensificou a elevação da Selic, que chegou a 11,25% em outubro deste ano.

Fonte: G1.

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