sexta-feira, 28 de novembro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ESTÍMULO AO ÓCIO TRANSCORRE A VIOLÊNCIA.

Nobres: - Quase a totalidade dos segmentos populacionais se beneficiam de alguma forma dos projetos assistenciais do governo e não apresenta provas de que está tentando, ao máximo, sair da vida de dependente social para se tornar alguém produtivo, com vida própria, sem assistencialismo. Basta sair daqui e constatar várias pessoas sempre beneficiárias indiretamente da “Bolsa Dilma” estão nos bares especialmente na zona rural, jogando sinuca, com os cigarros no bico, rodas de cerveja e uma moto “encostada” ao lado, imaginando fazer o que não presta. É a “catastrófica” comprovação quase sempre colimada com o imperativo da violência, “estampando” os noticiosos policiais que se tornaram padrão diário no setor. Chamamos insistentemente das autoridades para urgência que criar critérios de acompanhamento, monitoramento e avaliação que comprovem que essas pessoas estão procurando emprego, seja no que for, e realmente não estão conseguindo. Aí, sim, poderão ser considerados cidadãos comuns com direitos e deveres. O indivíduo deve provar que pelo menos está tentando, insistentemente, conseguir uma atividade que lhe permita sustentar a família como milhões de brasileiros fazem a “duras penas”, e aí, sim, ter direito a votar democraticamente, no candidato de sua preferência, porque quer um Brasil melhor, para si e para os seus filhos, e não apenas votar, para não arriscar perder a vida inútil e sem obrigações que tão facilmente conseguiu. Votar para que ninguém ouse, sequer, tentar tirá-lo da zona de conforto em que se encontra ou por medo de perder o que já “conquistou”! Conquistou? Que tipo de conquista é essa? Mas, infelizmente, os governos precisam desse assistencialismo para serem considerados “ótimos” por uma população semianalfabeta que não entende de crescimento e desenvolvimento sustentável etc. etc. etc. Ao contrário, por mais absurdo que pareça, é de interesse dos governantes que essas pessoas se mantenham como estão. Por estes e por outros motivos é que sinto necessidade de, quando se fala em tantas reformas, se pense, também, na reforma do direito ao voto. Um cidadão só é cidadão de verdade se cumpre com seus direitos e deveres. O assistencialismo instalado no Brasil permite que milhões que não cumprem e nem se interessam pelos seus deveres votem, com o mesmo peso de outros tantos milhões que, além de verem cada vez mais encolhidos seus direitos, precisam cada vez mais trabalhar e produzir para cumprir seus deveres de cidadão e sustentar, não só a sua família, mas alguns milhões de outras famílias que ele nem conhece e que tampouco se interessam se é ele, também, que através de seus impostos ajuda a “pagar essa conta”. Por outro lado é a hora, (que há muito já passou) dos políticos reveres esses péssimos conceitos se é ou não de seus interesses, para que não afunde o país, os verdadeiros cidadãos e a eles mesmos.
Antônio Scarcela Jorge.
*Jornalista - bacharelando em Direito.


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