COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
ESTÍMULO AO ÓCIO TRANSCORRE A
VIOLÊNCIA.
Nobres: - Quase a totalidade dos segmentos populacionais se beneficiam de alguma forma dos projetos assistenciais do governo e não
apresenta provas de que está tentando, ao máximo, sair da vida de dependente
social para se tornar alguém produtivo, com vida própria, sem assistencialismo.
Basta sair daqui e constatar várias pessoas sempre beneficiárias indiretamente
da “Bolsa Dilma” estão nos bares especialmente na zona rural, jogando sinuca,
com os cigarros no bico, rodas de cerveja e uma moto “encostada” ao lado, imaginando
fazer o que não presta. É a “catastrófica” comprovação quase sempre colimada
com o imperativo da violência, “estampando” os noticiosos policiais que se
tornaram padrão diário no setor. Chamamos insistentemente das autoridades para
urgência que criar critérios de acompanhamento, monitoramento e avaliação que
comprovem que essas pessoas estão procurando emprego, seja no que for, e
realmente não estão conseguindo. Aí, sim, poderão ser considerados cidadãos
comuns com direitos e deveres. O indivíduo deve provar que pelo menos está tentando, insistentemente,
conseguir uma atividade que lhe permita sustentar a família como milhões de
brasileiros fazem a “duras penas”, e aí, sim, ter direito a votar democraticamente,
no candidato de sua preferência, porque quer um Brasil melhor, para si e para
os seus filhos, e não apenas votar, para não arriscar perder a vida inútil e
sem obrigações que tão facilmente conseguiu. Votar para que ninguém ouse,
sequer, tentar tirá-lo da zona de conforto em que se encontra ou por medo de
perder o que já “conquistou”! Conquistou? Que tipo de conquista é essa? Mas,
infelizmente, os governos precisam desse assistencialismo para serem
considerados “ótimos” por uma população semianalfabeta que não entende de
crescimento e desenvolvimento sustentável etc. etc. etc. Ao contrário, por mais
absurdo que pareça, é de interesse dos governantes que essas pessoas se
mantenham como estão. Por estes e por outros motivos é que sinto necessidade
de, quando se fala em tantas reformas, se pense, também, na reforma do direito
ao voto. Um cidadão só é cidadão de verdade se cumpre com seus direitos e deveres. O
assistencialismo instalado no Brasil permite que milhões que não cumprem e nem
se interessam pelos seus deveres votem, com o mesmo peso de outros tantos
milhões que, além de verem cada vez mais encolhidos seus direitos, precisam
cada vez mais trabalhar e produzir para cumprir seus deveres de cidadão e
sustentar, não só a sua família, mas alguns milhões de outras famílias que ele
nem conhece e que tampouco se interessam se é ele, também, que através de seus
impostos ajuda a “pagar essa conta”. Por outro lado é a hora, (que há muito já
passou) dos políticos reveres esses péssimos conceitos se é ou não de seus
interesses, para que não afunde o país, os verdadeiros cidadãos e a eles
mesmos.
Antônio Scarcela
Jorge.
*Jornalista - bacharelando
em Direito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário