Condenado
pela Justiça brasileira a 13 anos de prisão por três crimes no processo do
mensalão, ex-diretor do Banco do Brasil está preso em Módena desde 5 de fevereiro.
Genebra - O Brasil entregou na
tarde desta segunda-feira, 3, o pedido de extradição do ex-diretor de marketing
do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, ao governo da Itália. Ele foi condenado
a 12 anos e 7 meses de detenção por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e
peculato (desvio de recursos públicos) no processo do mensalão.
Pizzolato está preso desde 5 de
fevereiro na Itália, onde estava foragido desde sua condenação. A solicitação
oficial da diplomacia brasileira ao Ministério das Relações Exteriores da
Itália, para que o ex-diretor do Banco do Brasil seja devolvido ao Brasil foi
feita após semanas de preparação de documentos e da tradução do processo. Não
há prazo para a decisão da Itália.
Pizzolato, que tem dupla
cidadania, brasileira e italiana, está preso em Módena e, apesar de duas
tentativas de seus advogados para que ele aguarde o processo de extradição em
liberdade, a Justiça italiana rejeitou o pedido.
A entrega dos documentos foi
feita nesta segunda pela Embaixada do Brasil em Roma. O processo, contudo, será
longo. A chancelaria italiana terá agora de repassar a documentação para o
Ministério da Justiça da Itália que, por sua vez, acionará os tribunais.
Fonte: Agência Brasil.
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