O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou que, ao
longo desta quinta-feira, vai continuar apreciando pedidos de impeachment
contra a presidente Dilma Rousseff. Ele acredita que concluirá esse trabalho em
10 ou 15 dias.
Ele negou que tenha impedido a realização da sessão do
Congresso Nacional na quarta-feira (30) ao convocar sessões extraordinárias da
Câmara ao longo do dia.
"Não queremos obstruir a apreciação de qualquer
tipo de veto. Eu defendi a manutenção dos vetos", ressaltou. "Aliás,
diga-se de passagem, há uma polêmica num veto sobre reajuste do Poder
Judiciário aprovado no Plenário do Senado Federal por unanimidade.
Quem criou o
problema desse veto foi o Senado, não foi a Câmara dos Deputados. Então agora
estão cobrando responsabilidade do que eles foram irresponsáveis em terem
aprovado".
Cunha: há uma polêmica sobre o veto do reajuste ao
Judiciário, aprovado pelo Senado por unanimidade, que criou esse problema.
Cunha: há uma polêmica sobre o veto do reajuste ao
Judiciário, aprovado pelo Senado por unanimidade, que criou esse problema.
Eduardo Cunha afirmou que cumpriu a decisão tomada
pela maioria dos lideres e ressaltou que a polêmica acerca dos vetos da Reforma
Política envolve não apenas o financiamento de empresas, mas o voto impresso,
que teve mais abrangência na Casa e divide parlamentares que defendem o
financiamento público de campanhas.
Como o acordo envolveu apenas a sessão
desta quarta, Eduardo Cunha afirma que "vai até facilitar" a
realização da próxima sessão do Congresso para a semana que vem.
Na opinião de Eduardo Cunha, a aprovação da
desaposentação representou uma grande derrota para o governo, e a reforma
ministerial não deve resolver a desunião da base.
"Ontem eu até ajudei bastante o governo. Esperei
45 minutos na segunda votação, o que não é usual numa matéria daquela, e mesmo
assim o governo perdeu por 15 votos", observou.
Ele voltou a afirmar que defende a saída do PMDB do
governo. O presidente da Câmara não vai mais à Itália, como previsto, porque
vai comparecer ao casamento do senador Romero Jucá.
Fonte: Agência Brasil.
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