quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ADJETIVO: NÃO É MAIS PEJORATIVO, TORNOU-SE PADRÃO - "NO REINO DA PUTARIA" INDIFERENTE A CRISE ECONÔMICA - PRA ELES É PROMOVER GASTOS

 CÂMARA DECIDE GASTAR R$ 400 MILHÕES COM OBRAS DE AMPLIAÇÃO DE ANEXO.

Deputados irão utilizar reserva da casa nos cofres do tesouro nacional.

Mesa diretora decidiu ainda reduzir economia feita com horas extras.


A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (28) iniciar, com dinheiro próprio, obras de ampliação da Casa que visam criar novas vagas de garagem e gabinetes de parlamentares. De acordo com o 1º secretário, deputado Beto Mansur (PRB-SP), deverá ser utilizado R$ 400 milhões que a Câmara guarda de reservas nos cofres do Tesouro Nacional.

Ele explicou que a prioridade será ampliar o Anexo 4, para construir andares de garagem subterrânea, um auditório e novas salas para os deputados trabalharem. Essa obra integra um conjunto de reformas e construção de prédios que receberam o apelido de “Parlashopping”, por prever a abertura de lojas e restaurantes no local.

A intenção inicial da Câmara era fazer uma parceria com empresas privadas, para que elas construíssem toda a infraestrutura e explorassem comercialmente o espaço depois, com o aluguel de salas e lojas.

No entanto, até o momento, as construtoras não demonstraram interesse em investir nas obras e, por isso, houve a decisão para desembolsar dos cofres públicos o dinheiro para uma das etapas da reforma, prevista para começar em agosto do ano que vem.

“Nós já iniciamos um processo de construção nosso. Já começamos a autorizar o início da liberação de documentos para o Anexo 4-B e mais cinco andares de garagem subterrânea. Temos previsão de começar a obra em agosto do ano que vem, com dinheiro nosso, de venda da folha de pagamento, que está no Tesouro.

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(TUDO NO MESMO - SE CORRER O "CORRUPTO" PEGA, SE PARAR O "CORRUPTO" COME)

São R$ 400 milhões que estão no cofre do governo”, disse Beto Mansur.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), confirmou que a Câmara pretende iniciar obras com os R$ 400 milhões de reservas e negou que isso contrarie os esforços de ajuste fiscal.

“Vamos fazer a obra no tamanho que a Câmara tem de Orçamento. Esse dinheiro pertence à Câmara. Isso está no nosso Orçamento e pertence à gente. É dinheiro da Câmara dos Deputados.”

Horas extras.

MANJADÍSSIMAS MEDIDAS QUE NÃO SAIRÃO DO PAPEL. (difícil acreditar por atos praticados anteriormente)

A Mesa Diretora decidiu ainda reduzir a economia que previa fazer com o pagamento de horas extras de funcionários que acompanham as sessões noturnas de votação da Câmara. Os deputados haviam decidido restringir para 1.726 a quantidade máxima de servidores e secretários parlamentares que poderiam participar das sessões.

Antes, 4,3 mil funcionários participavam das votações, o que gerava um gasto de R$ 1,3 milhão por sessão. Com a restrição, que começou a valer em 16 de setembro, a Câmara pretendia economizar cerca de R$ 800 mil por mês.

De acordo com Beto Mansur, a Mesa Diretora avaliou, porém, que a quantidade de funcionários autorizados a permanecer nas sessões noturnas foi insuficiente. Ele afirmou que o número será elevado para até 2.439. Poderão receber horas extras 900 servidores de diferentes departamentos e até 1.539 secretários parlamentares (3 por gabinete de deputado).

“Nós fizemos um trabalho durante esse mês. Tínhamos um teste. Tínhamos previsto trabalhar com dois funcionários no gabinete fazendo sessão noturna e ganhando hora extra. E fazer sessão noturna com 700 funcionários de diversos departamentos. Depois de analisar outubro, chegamos à conclusão de que seria muito apertado. Vamos passar de 700 para 900. E daremos para cada gabinete um limite de três secretários parlamentares”, disse o 1º secretário.

Segundo ele, em outubro, com a limitação maior, a Câmara gastou R$ 336 mil por sessão com hora extra. Com a redução da economia, passará a gastar R$ 500 mil. “É uma decisão técnica. Chegamos à conclusão de que com o número de funcionários que tínhamos não dava para trabalhar”, disse.
Fonte: G1 - DF.

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