COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
EXCESSÃO DA
IMPUNIDADE.
Nobres:
A
exceção da impunidade promovida em “desfavor” da célula do mensalão comandada
pelo governo Lula foi à extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique
Pizzolato, condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato no
processo do mensalão, era uma questão de honra para a Justiça brasileira.
Pizzolato foi, por algum momento, o único réu foragido do esquema montado pelo
PT para comprar apoio no Congresso. Sua localização na Itália e, a partir daí,
as iniciativas para que fosse extraditado são exemplos da capacidade de
mobilização da polícia, do Ministério Público e da Justiça. Todas as instituições
contribuíram para o êxito da empreitada, que permite, finalmente, o retorno de
Pizzolato, para que preste conta dos seus atos onde os cometeu. Já não cabe
mais debater os argumentos do ex-dirigente do BB sobre a sua condenação e a
decisão das autoridades de vê-lo cumprindo a pena em uma cadeia brasileira.
Essas são questões superadas. O réu que burlou controle e afrontou a Justiça,
ao tentar ficar impune na Europa, utilizando inclusive documentos de um irmão
morto, finalmente foi encaminhado para onde deveria estar desde sua condenação.
O episódio Pizzolato é mais um caso exemplar de como o Brasil, com pressão
popular, autoridades pertinentes estão dando maior visão no sentido de combater
a impunidade, de princípio vem seguindo alguns servidores e dos que
contribuíram, como corruptores, para que os desmandos se propagassem nas
últimas décadas. Entretanto há de se convir que, estão na cadeia, políticos,
empresários, servidores de alta patente e vários criminosos do colarinho branco
que foram investigados, julgados e literalmente “punidos”. Pizzolato era um
símbolo da falsa esperteza o que acontece com os figurões da república do Lula
e, sua própria pessoa. Neste sentido e com o apoio da sociedade ética
brasileira tem que “programar” o Brasil moderno, que não pode mais tolerar esse
tipo de conduta, com a sua extradição, que sabe, deve servir de exemplo para
outros espertalhões.
Antônio
Scarcela Jorge.
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