COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
UM PROJETO IRREAL.
Nobres:
Foi o tempo que dizia um nobre vereador de um pequeno
município do nosso Ceará (exceção a parte) e “por sinal possuidor de pouca ou
quase nenhuma letra” “ilustrava sua ida a tribuna legislativa discorrendo: -
(na íntegra) - “saúdo as minhas palavra, para eu começar do começo! – reiterava
um feitor das leis municipais, como ainda é padrão nas comunidades que se
emanciparam principalmente nos anos 80, 90 com o objetivo de preservar as
oligarquias, ainda existente e muito forte no esquisito (dês) conceito do
imperativo corrupto do Brasil. Por este círculo, reiteramos as nossas
considerações acerca do lastimável estado de instabilidade institucional que
realiza o país, é que nos fazemos está bem presente, a vivenciar o
acontecimento histórico da promulgação da nossa Constituição e se concluindo em
principalmente, o civismo que marcou a chegada de Lula ao poder. Prevíamos naquela
época o que estava por vir! Assim como era inevitável a vitória da utopia sobre
a realidade, era inevitável o desastre que sobreveio devagar, incontornável.
Desastre moral, institucional, fiscal, econômico, cultural. Desastre que atingem
todos os objetivos permanentes de qualquer sociedade civilizada: ordem,
justiça, liberdade, segurança e progresso. Nada simboliza melhor o colapso de
um projeto impulsionado pela ingenuidade de uns e a vaidade de outros do que
Lula assistindo a Copa de 2014 pela TV, e Dilma no bem recente 7 de Setembro de
2015, cercando-se com as autoridades numa espécie de campo de concentração às
avessas. O governo se esconde do povo. E a vida arruinou para quem, nos meios
de comunicação, inflou um projeto político que agora se veste de contemplativo
e sem nexo. Os propagandistas recolhem seus realejos. Não há mais público para
defensores do governo. Se assim apóia o governo então fica chato fazê-lo e
assinar embaixo. Isso só por muito dinheiro e boa parte dos antigos
propagandistas da utopia não se transformou voluntários, rodavam sua manivela
por devoção. “E agora povo! - a festa acabou - a luz apagou, o povo sumiu”.
No presente quando o sonho erótico virou desvario masoquista, tudo fugiu e tudo
mofou. o chefão cuida como pode de proteger o indefensável. Furioso, fala mal e
ofende quem faz oposição num país que precisa, urgentemente, de rumo e prumo. É
feio, mal educado, mas que remédio? - Se a utopia mofou e deu nisso que está
aí? – com as suas bênçãos, unificas “laranjas” para o mensalão e Petrobras, num
projeto sistemático para que ele se eternizasse no poder, mesmo que se
aplicasse a roubalheira.
Antônio Scarcela Jorge.
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