quarta-feira, 21 de outubro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA (18 H) - 21 DE OUTUBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

UM PROJETO IRREAL.

Nobres:
Foi o tempo que dizia um nobre vereador de um pequeno município do nosso Ceará (exceção a parte) e “por sinal possuidor de pouca ou quase nenhuma letra” “ilustrava sua ida a tribuna legislativa discorrendo: - (na íntegra) - “saúdo as minhas palavra, para eu começar do começo! – reiterava um feitor das leis municipais, como ainda é padrão nas comunidades que se emanciparam principalmente nos anos 80, 90 com o objetivo de preservar as oligarquias, ainda existente e muito forte no esquisito (dês) conceito do imperativo corrupto do Brasil. Por este círculo, reiteramos as nossas considerações acerca do lastimável estado de instabilidade institucional que realiza o país, é que nos fazemos está bem presente, a vivenciar o acontecimento histórico da promulgação da nossa Constituição e se concluindo em principalmente, o civismo que marcou a chegada de Lula ao poder. Prevíamos naquela época o que estava por vir! Assim como era inevitável a vitória da utopia sobre a realidade, era inevitável o desastre que sobreveio devagar, incontornável. Desastre moral, institucional, fiscal, econômico, cultural. Desastre que atingem todos os objetivos permanentes de qualquer sociedade civilizada: ordem, justiça, liberdade, segurança e progresso. Nada simboliza melhor o colapso de um projeto impulsionado pela ingenuidade de uns e a vaidade de outros do que Lula assistindo a Copa de 2014 pela TV, e Dilma no bem recente 7 de Setembro de 2015, cercando-se com as autoridades numa espécie de campo de concentração às avessas. O governo se esconde do povo. E a vida arruinou para quem, nos meios de comunicação, inflou um projeto político que agora se veste de contemplativo e sem nexo. Os propagandistas recolhem seus realejos. Não há mais público para defensores do governo. Se assim apóia o governo então fica chato fazê-lo e assinar embaixo. Isso só por muito dinheiro e boa parte dos antigos propagandistas da utopia não se transformou voluntários, rodavam sua manivela por devoção. “E agora povo! - a festa acabou - a luz apagou, o povo sumiu”.  No presente quando o sonho erótico virou desvario masoquista, tudo fugiu e tudo mofou. o chefão cuida como pode de proteger o indefensável. Furioso, fala mal e ofende quem faz oposição num país que precisa, urgentemente, de rumo e prumo. É feio, mal educado, mas que remédio? - Se a utopia mofou e deu nisso que está aí? – com as suas bênçãos, unificas “laranjas” para o mensalão e Petrobras, num projeto sistemático para que ele se eternizasse no poder, mesmo que se aplicasse a roubalheira.

Antônio Scarcela Jorge.

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